sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

50 sites de livros


Conheça 50 sites de bibliotecas com livros online grátis

      
Conheça 50 sites de bibliotecas com livros online grátis  |  Fonte: Shutterstock

Você é do tipo de pessoa que precisa ter sempre um bom livro por perto? Reunimos 50 sites de bibliotecas que disponibilizam livros para a leitura online e download totalmente grátis! Nestes sites, você encontrará todo o tipo de obra, desde teses científicas até livros de ficção, em diversos idiomas. A lista está em ordem alfabética. Para acessar a biblioteca desejada basta clicar sobre o nome. Aproveite!
2- Arquivo Público do Estado de São Paulo: Encontre revistas, jornais e periódicos. 
3- Banco de Dados de Livros Escolares Brasileiros (1810 a 2005) – FEUSP: Confira diversos materiais e conteúdos didáticos da educação brasileira.
4- Bibliomania: Encontre livros e estudos grátis.
5- Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin: O site da biblioteca da Universidade de São Paulo (USP) contem livros, revistas, documentos, e outros tipos de arquivos livres para o download gratuito. 
6- Biblioteca da Universidade Nacional de Córdoba: A biblioteca oferece grande diversidade de disciplinas, entre elas uma cátedra interdisciplinar voltada ao estudo da obra do escritor José Saramago. 
7- Biblioteca da Universidade Nacional de La Plata: Oferece documentos gerados por alunos e professores, como teses e dissertações, seminários, apresentações e congressos. 
8- Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD): Reúne centenas de teses e dissertações de universidades de todo o País. É uma ferramenta útil para quem está fazendo a sua monografia e precisa de fontes acadêmicas. 
9- Biblioteca Digital da Escola de Música da UFRJ: O acervo conta com obras raras dos séculos XVI a XVIII, além de partituras, manuscritos e periódicos para download gratuito.  
10- Biblioteca Digital da UNESP: Grande acervo de obras de artes, gravuras e desenhos, além de trabalhos acadêmicos. 
11- Biblioteca Digital da Unicamp: Conta em seu acervo com dissertações, teses, pesquisas em andamento, revistas eletrônicas, etc., todos feitos pelos professores, pesquisadores e alunos da instituição. 
12- Biblioteca Digital del Patrimonio Iberoamericano: Conta com conteúdos das bibliotecas nacionais do Brasil, Chile, Portugal e outros países iberoamericanos.  
13- Biblioteca Digital do Museu Nacional: Disponibiliza o acervo de obras raras nas áreas de ciências naturais e antropologia.  
14- Biblioteca Digital do Supremo Tribunal Federal: Para os estudantes e profissional da área de Direito, esta é uma ótima fonte de pesquisa para documentos, livros, artigos e outros arquivos de interesse para a área.  
15- Biblioteca Digital e Sonora: Com acesso gratuito, mas exclusivo para pessoas com deficiência visual, reúne diversos materiais no formato digital para facilitar o acesso dessas pessoas aos conteúdos.  
16- Biblioteca Digital IBM: Encontre diversos conteúdos digitalizados.  
17- Biblioteca Digital Paulo Freire: Disponibiliza para download gratuito das obras do pedagogo e filósofo Paulo Freire.  
18- Biblioteca Mundial Digital: Reúne documentos oficiais sobre a cultura de diversos países do mundo.  
19- Biblioteca Nacional da Colômbia: Encontre obras para ler online e em versões para celulares e tablets.  
20- Biblioteca Nacional Digital Brasil: Com mais de 700 mil arquivos, conta artigos, trabalhos acadêmicos, livros, obras de arte, gravuras, fotografias e outros documentos para download grátis.  
21- Biblioteca Nacional Digital de Portugal: Confira obras históricas digitalizadas.  
22- Biblioteca Online SEBRAE: Encontre obras sobre o empreendedorismo e negócios profissionais.  
23- Biblioteca Virtual do Rio Grande do Sul: Veja obras e artigos científicos de universidades públicas do Rio Grande do Sul, no Brasil.  
24- Biblioteca Virtual nas áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação: Encontre diversos artigos sobre as duas áreas disponibilizados pela Universidade Federal de Santa Catarina.  
25- Coleção Aplauso: Leia biografias de diversas personalidades.  
26- College Open Text Books: Encontre centenas de pesquisas e trabalhos universitários disponíveis para download gratuito.  
27- Datosculturales.com: Veja documentos e livros sobre disciplinas sociais, como artes e ciência.  
28- Digital Library Federation: Encontre livros e artigos para ver online gratuitamente.  
29- Domínio Público: Faça o download de milhares de obras, vídeos, textos e sons totalmente gratuitos de pessoas que morreram há 70 anos.  
30- Gallica: Veja obras digitalizadas de uma das maiores bibliotecas da França.  
31- Home do saber: Veja teses acadêmicas feitas por pessoas ligadas à Universidade de São Paulo.  
32- Internet Law Library: Tudo o que você precisa saber sobre as leis dos Estados Unidos e tratados internacionais está aqui.  
33- Internet Public Library: Encontre diversas obras públicas para ver online.  
34- ipl2: Um conjunto de universidades norte-americanas desenvolveu o site ipl2, que fornece fontes e trabalhos confiáveis sobre os mais diversos assuntos.  
35- LATINDEX: Trata-se de um compilado de artigos científicos publicados na América Latina.  
36- Library of Congress – National Digital Library: Encontre textos e fotos sobre diversos assuntos.  
37- LivRre! – Portal de Periódicos: Diversos artigos e publicações científicas.  
38 - Open Library: Mais de 1 milhão de livros online grátis!  
39- PMC: Veja artigos, pesquisas e trabalhos acadêmicos relacionados a toda área médica. É uma ótima ferramenta para estudantes de medicina e médicos já formados.  
40 - PROBE – Programa Biblioteca Eletrônica: Confira textos científicos do mundo todo.  
41- Project Gutenberg: Reúne livros e documentos que estejam no domínio público de todo o mundo. Lá, é possível encontrar as obras originais de grandes nomes da literatura mundial.  
42- Public Library of Science: Artigos científicos do mundo todo.  
43- Sistema Brasileiro de Informação do Café: Obras, publicações e pesqusas sobre a cafeicultura.  
44- Sun Site (California – Berkeley): Confira a biblioteca da Universidade de Berkeley.  
45- The Free Library: Veja revistas, jornais e livros totalmente gratuitos. Além disso, o site permite a busca por ano de publicação, categoria e autor.  
46- The Online Books: Confira o Acervo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. 
47- Universia Livros: Confira mais de 1.500 livros para download gratuito!  
48- Virtual Books: Livros online do mundo todo.  
49- Wikilivros: Confira livros disponibilizados pela comunidade de colaboração mútua da Wikipedia.  
50 - YouTube: Estranhou ver o YouTube na lista? Saiba que ele possui uma rica biblioteca de áudios. Confira!

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Neurociência


15 de Junho de 2012 Imprimir 
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Neurociência: como ela ajuda a entender a aprendizagem

Conclusões da área sobre como o cérebro aprende trazem à tona questões tratadas por grandes teóricos da Psicologia, como Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel. Saiba como elas podem enriquecer as discussões sobre o ensino
Salvar
Por: Fernanda Salla
Crédito: Getty Images
Crédito: Getty Images
A emoção interfere no processo de retenção de informação. É preciso motivação para aprender. A atenção é fundamental na aprendizagem. O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda a vida. A formação da memória é mais efetiva quando a nova informação é associada a um conhecimento prévio. Para você, essas afirmações podem não ser inovadoras, seja por causa da sua experiência em sala, seja por ter estudado Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896- 1934), Henri Wallon (1879-1962) e David Ausubel (1918-2008), a maioria da área da Psicologia cognitiva. A novidade é que as conclusões são fruto de investigações neurológicas recentes sobre o funcionamento cerebral. 

"O que hoje a Neurociência defende sobre o processo de aprendizagem se assemelha ao que os teóricos mostravam por diferentes caminhos", diz a psicóloga Tania Beatriz Iwaszko Marques, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estudiosa de Piaget. O avanço das metodologias de pesquisa e da tecnologia permitiu que novos estudos se tornassem possíveis. "Até o século passado, apenas se intuía como o cérebro funcionava. Ganhamos precisão", diz Lino de Macedo, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), também piagetiano. Mas é preciso refletir antes de levar as ideias neurocientíficas para a sala. 

A Neurociência e a Psicologia Cognitiva se ocupam de entender a aprendizagem, mas têm diferentes focos. A primeira faz isso por meio de experimentos comportamentais e do uso de aparelhos como os de ressonância magnética e de tomografia, que permitem observar as alterações no cérebro durante o seu funcionamento. "A Psicologia, sem desconsiderar o papel do cérebro, foca os significados, se pautando em evidências indiretas para explicar como os indivíduos percebem, interpretam e utilizam o conhecimento adquirido", explica Evelyse dos Santos Lemos, pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e especialista em aprendizagem significativa, campo de estudo de Ausubel. 

As duas áreas permitem entender de forma abrangente o desenvolvimento da criança. "Ela é um ser em que esses fatores são indissociáveis. Por isso, não pode ser vista por um único viés", diz Claudia Lopes da Silva, psicóloga escolar da Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo e estudiosa de Vygotsky. 

Sabemos, por exemplo, com base em evidências neurocientíficas, que há uma correlação entre um ambiente rico e o aumento das sinapses (conexões entre as células cerebrais). Mas quem define o que é um meio estimulante para cada tipo de aprendizado? Quais devem ser as intervenções para intensificar o efeito do meio? Como o aluno irá reagir? "A Neurociência não fornece estratégias de ensino. Isso é trabalho da Pedagogia, por meio das didáticas", diz Hamilton Haddad, do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências da USP. Como, então, o professor pode enriquecer o processo de ensino e aprendizagem usando as contribuições da Neurociência? 

Para o educador português António Nóvoa, reitor da Universidade de Lisboa, responder à questão é o grande desafio do século 21. "A estrutura educacional de hoje foi criada no fim do século 19. É preciso fazer um esforço para trazer ao campo pedagógico as inovações e conclusões mais importantes dos últimos 20 anos na área da ciência e da sociedade", diz. 

Ao professor, cabe se alimentar das informações que surgem, buscando fontes seguras, e não acreditar em fórmulas para a sala de aula criadas sem embasamento científico. "A Neurociência mostra que o desenvolvimento do cérebro decorre da integração entre o corpo e o meio social. O educador precisa potencializar essa interação por parte das crianças", afirma Laurinda Ramalho de Almeida, professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e especialista em Wallon. 

Para tornar mais claro o diálogo entre Neurociência, Psicologia e Pedagogia, NOVA ESCOLA mostra cinco conclusões neurocientíficas ligadas à aprendizagem. Confira, nos comentários dos especialistas, o que grandes teóricos dizem a respeito desses temas e reflita sobre a relação deles com sua prática em sala.

Emoção

Ela interfere no processo de retenção da informação

Os pesquisadores Larry Cahill e James McGaugh, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, publicaram nos anos 1990 os resultados de estudos em que foram mostradas duas séries de imagens a pessoas. Uma tinha um caráter emocional e a outra era neutra. O grupo teve uma recordação maior das emotivas. Por meio de um tomógrafo, foi observada a relação entre a ativação da amígdala (parte importante do sistema emotivo do cérebro) e o processo de formação da memória. "Quanto mais emoção contenha determinado evento, mais ele será gravado no cérebro", diz Iván Izquierdo, médico, neurologista e coordenador do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

A emoção, para Piaget

"O psicólogo valoriza o termo afetividade, em vez de emoção, e diz que ela influencia positiva ou negativamente os processos de aprendizagem, acelerando ou atrasando o desenvolvimento intelectual."
- Lino de Macedo

A emoção, para Vygotsky 

"Para compreender o funcionamento cognitivo (razão ou inteligência), é preciso entender o aspecto emocional. Os dois processos são uma unidade: o afeto interfere na cognição, e vice-versa. A própria motivação para aprender está associada a uma base afetiva."
- Claudia Lopes da Silva

A emoção, para Wallon

"O pesquisador defende que a pessoa é resultado da integração entre afetividade, cognição e movimento. O que é conquistado em um desses conjuntos interfere nos demais. O afetivo, por meio de emoções, sentimentos e paixões, sinaliza como o mundo interno e externo nos afeta. Para Wallon, que estudou a afetividade geneticamente, os acontecimentos à nossa volta estimulam tanto os movimentos do corpo quanto a atividade mental, interferindo no desenvolvimento."
- Laurinda Ramalho de Almeida 

Implicações na Educação

O professor, ao observar as emoções dos estudantes, pode ter pistas de como o meio escolar os afeta: se está instigando emocionalmente ou causando apatia por ser desestimulante. Dessa forma, consegue reverter um quadro negativo, que não favorece a aprendizagem.
Para ler todo conteúdo, fonte:

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Metodologia de Ciências


A tendência atual da disciplina é fazer com que o aluno observe, pesquise em diversas fontes, questione e registre para aprender
Salvar
Por: Beatriz Santomauro
Por quê? Essa é uma das perguntas que as crianças fazem com bastante frequência. Elas têm curiosidade em saber a origem das coisas e as causas dos fenômenos da natureza e em explorar aquilo que lhes parece diferente, intrigante. A disciplina de Ciências, quando bem trabalhada na escola, ajuda os alunos a encontrar respostas para muitas questões e faz com que eles estejam em permanente exercício de raciocínio. 

Pela importância da área para a Educação, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) - exame que mede o nível de ensino em diversos países, de três em três anos - investiga como os estudantes de 15 anos estão em relação ao aprendizado desses conhecimentos. Infelizmente, o resultado do Brasil deixa a desejar: em 2006, o país ficou em 52º lugar (de um total de 57 nações participantes). Uma das principais causas apontadas para o fracasso é a maneira de ensinar a disciplina, que muitas vezes é apoiada em concepções equivocadas e não desperta o interesse das turmas.
"Trabalhar os conteúdos de Ciências é dar oportunidade a crianças e jovens de entender o mundo e interpretar as ações e os fenômenos que observam e vivenciam no dia a dia", diz Luciana Hubner, formadora de professores e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Com a tecnologia mais presente na vida das pessoas, ter conhecimento científico também significa estar preparado para analisar as questões da contemporaneidade e se posicionar frente a elas - alguns dos objetivos da disciplina.
A percepção sobre a importância da área de Ciências na escola e na formação dos alunos é relativamente recente. Basta notar como ela demorou para ser incorporada ao currículo. Na concepção que vigorou do século 19 à década de 1950, impregnada de ideias positivistas, predominava o pensamento de que essa área do conhecimento era sempre neutra em suas descobertas e que os saberes delas decorrentes seriam verdades únicas e definitivas.

A maneira de ensinar também passou décadas apoiada na reprodução dos mesmos padrões. Acreditava-se que os fenômenos naturais poderiam ser compreendidos com base apenas na observação e no raciocínio, bastando para isso que os estudantes fossem levados a conhecer todo o patrimônio científico produzido até então e a memorizar conceitos. A metodologia que tem no professor e no livro didático o centro da transmissão de saberes ficou conhecida como tradicional ou conteudista - e ainda hoje está presente nas salas de aula.

Investimento em tecnologia e reprodução de procedimentos

Somente nos anos 1960 é que essa prática pedagógica começou a ser questionada. O movimento que se contrapôs a ela surgiu nos Estados Unidos, estendeu-se para a Inglaterra e a França e chegou, com menos força, ao Brasil. No cenário mundial, havia uma disputa econômica acirrada entre os países e entre blocos econômicos. Portanto, desenvolver tecnologias e saber usá-las para produzir riquezas começou a ser fundamental para o sucesso de uma nação. Era preciso formar mais e mais pessoas com capacidade de criar produtos, métodos e procedimentos que gerassem divisas. Nas escolas, era necessário incentivar a formação de profissionais com esse perfil e acreditou-se que o caminho para isso era levar os alunos a reproduzir os passos que cientistas já haviam trilhado ao fazer suas descobertas.

Mitos pedagógicos

Aula deve ser experimental Uma atividade prática não carrega em si todos os conteúdos que se quer ensinar, assim como não é necessariamente o procedimento principal ou obrigatório no ensino de Ciências. As aulas em laboratório devem fazer parte de uma sequência didática que envolva exposições teóricas, registros dos alunos e confrontações de ideias. 

Experiência, só em laboratório Aula prática não depende de equipamentos de alta tecnologia. Com material alternativo também é possível produzir experimentos que levam à construção de conceitos pelos alunos. Observações de fenômenos podem ser feitas no pátio da escola ou na vizinhança. 

Memorizar nunca mais É um erro reduzir os aprendizados de Ciências a apenas uma lista de enunciados a serem decorados. Porém a memorização às vezes é importante depois de entender os conteúdos. Nem toda terminologia deve ser abandonada. Ela tem sentido e deve ser valorizada por meio de objetivos claros.
Para ler mais acesse:

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Jogo Concreto para trabalhar Matemática

JOGO DO NUNCA 10 (DEZ)
Eu prefiro no ábaco aberto esse que está ai em cima:
Nunca 10
Objetivos:
- Construir o significado de Sistema de Numeração Decimal explorando situações-problema que envolvam contagem;
- Compreender e fazer uso do valor posicional dos algarismos, no Sistema de Numeração Decimal.
Material:
Ábaco de pinos – 1 por aluno
2 dados por grupo
Metodologia:
Os alunos divididos em grupos deverão, cada um na sua vez, pegar os dois dados e jogá-los, conferindo o valor obtido. Este valor deverá ser representado no ábaco. Para representá-lo deverão ser colocadas argolas correspondentes ao valor obtido no primeiro pino da direita para a esquerda (que representa as unidades). Após todos os alunos terem jogado os dados uma vez, deverão jogar os dados novamente, cada um na sua vez.
Quando forem acumuladas 10 argolas (pontos) no pino da unidade, o jogador deve retirar estas 10 argolas e trocá-las por 1 argola que será colocada no pino seguinte, representando 10 unidades ou 1 dezena. Nas rodadas seguintes, os jogadores continuam marcando os pontos, colocando argolas no primeiro pino da esquerda para a direita (casa das unidades), até que sejam acumuladas 10 argolas que devem ser trocadas por uma argola que será colocada no pino imediatamente posterior, o pino das dezenas.
Vencerá quem colocar a primeira peça no terceiro pino, que representa as centenas.
Com esta atividade inicial, é possível chamar a atenção dos alunos para o fato do agrupamento dos valores, e que a mesma peça tem valor diferente de acordo com o pino que estiver ocupando.
Possivelmente seja necessário realizar esta atividade mais de uma vez. É importante que os alunos possam registrá-la em seus cadernos, observando as estratégias e os pontos obtidos por cada um dos jogadores, etc.
Contando os objetos
Objetivos:
- Realizar contagens, utilizando a correspondência biunívoca (um a um);
- Construir o significado de Sistema de Numeração Decimal explorando situações-problema que envolvam contagem;
- Compreender e fazer uso do valor posicional dos algarismos, no Sistema de Numeração Decimal.
Material:
objetos

Fonte:

sexta-feira, 12 de maio de 2017

disgrafia



DESVENDANDO A DISGRAFIA

Muitos estudantes lutam por conseguir produzir uma obra escrita nítida e expressiva, apresentando ou não dificuldades físicas e/ou cognitivas. Eles podem aprender muito menos de uma tarefa porque eles devem focar em escrever o mecânico em vez de conteúdo. Depois de passar mais tempo em uma tarefa do que seus colegas, estes estudantes compreendem menos o material.
Não surpreendentemente, a crença em sua capacidade de aprender é desgastada. Quando a tarefa de escrita é a principal barreira para aprender ou demonstrar conhecimento, então acomodações, modificações e remediação para estes problemas podem ser organizados.
Há boas razões acadêmicas para os alunos escreverem extensivamente. Escrever é uma tarefa complexa que requer muita prática para ser desenvolvida. A escrita eficaz ajuda as pessoas a lembrar, organizar e processar informações. No entanto, para alguns alunos a escrita é um laborioso exercício de frustração que não leva a nenhuma dessas coisas. Dois estudantes podem trabalhar sobre o mesmo objetivo. Um pode trabalhar com os conceitos de organização e expressa-los, aprendendo muito com tentativa e erro. O outro irá fazer muito esforço para juntar palavras, sem nenhum dos benefícios tanto no que se refere ao desenvolvimento de habilidades de escrita quanto à organização e expressão do conhecimento. Esta segunda criança apresenta o que chamamos de disgrafia.
A disgrafia é um transtorno da psicomotricidade, que afeta como uma criança associa a grafia da letra, bem como quão claramente a criança utilizará a linguagem escrita para expressar suas ideias e pensamentos. Assim, manifesta-se tanto em relação à caligrafia quanto em relação à coerência.
  A palavra “disgrafia”, de origem grega, vem dos termos “graph”, que se refere à função da mão em escrever e às letras formadas pela mão, o prefixo “dys”, que indica a existência de um prejuízo, e o sufixo “ia” que faz referência à ter uma condição. Assim, disgrafia seria uma condição de prejuízo em formar letras pela mão, ou seja, indica deficiência em caligrafia e às vezes também em ortografia. O prejuízo na caligrafia pode interferir na aprendizagem ortográfica e para soletrar letras no processo de escrita. Apesar de raro, em alguns casos a criança apresenta dificuldades na ortografia, mas não na caligrafia e leitura.
  De uma forma geral, essas são as características principais de cada tipo de Disgrafia: a) Na Disgrafia Disléxica a escrita espontânea de um texto é ilegível, especialmente quando o texto é complexo. A soletração oral é pobre, mas a cópia de texto e o desenho são relativamente normais. A velocidade de digitação com o dedo indicador (finger-tapping speed), uma medida de velocidade motora fina, é normal; b) Na Disgrafia Motora, tanto a escrita espontânea quanto a cópia de um texto pode ser ilegível, a soletração oral é normal e o desenho frequentemente é problemático. A velocidade de digitação com o dedo indicador é anormalmente lenta; c) Já na Disgrafia Espacial a escrita é ilegível, seja espontânea ou na cópia. A soletração oral e a velocidade de digitação com o dedo indicador são normais, mas o desenho é problemático.
  Pesquisas demonstram que a codificação ortográfica na memoria de trabalho esta relacionada à caligrafia. Esta codificação se refere à habilidade de armazenar palavras escritas desconhecidas na memoria de trabalho, enquanto as letras da palavra são analisadas durante o aprendizado da palavra; ou habilidade de criar uma memória permanente de palavras escritas com ligações entre sua pronunciação e significado. Crianças com disgrafia não apresentam uma desordem primaria de desenvolvimento motor (que é outro fator causador de uma pobre caligrafia), mas elas podem ter dificuldades planejando movimentos sequenciais com os dedos como, por exemplo, tocar cada dedo da mão com o dedão (da mesma mão).
  Muitas crianças com prejuízo na caligrafia apresentam o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Crianças com este tipo de disgrafia associada ao TDAH podem responder bem a instruções caligráficas explícitas associadas à medicação estimulante, porém é essencial que o diagnóstico seja feito por um profissional capacitado, e que ambas (medicação e instruções) sejam acompanhadas.
  A disgrafia pode ocorrer sozinha, associada à dislexia (prejuízo na habilidade de leitura), ou ainda associada a dificuldades de aprendizagem de linguagem oral e escrita.
  É muito importante que ocorra o diagnóstico de disgrafia (assim como de outros transtornos de aprendizagem) para que a criança possa receber desde cedo uma intervenção ou instruções especializadas em todas as habilidades relevantes que podem estar interferindo na aprendizagem da linguagem escrita. Considerando que a maioria das escolas não oferece um programa sistemático de instruções para prejuízos nas áreas de caligrafia e ortografia, é importante avaliar se a criança precisa de instrução específica e sistemática nestas áreas além da leitura e decodificação das palavras. É ainda relevante determinar se uma criança com disgrafia apresenta também dislexia e requer ajuda especial com leitura, ou se apresenta dificuldades específicas de linguagem e requer ajuda especial com linguagem oral e escrita.
Os educadores esperam que os alunos aprendam com o processo de escrita. No entanto, estes estudantes descobrem que o próprio processo de escrita realmente interfere na aprendizagem. Como, então, eles podem aprender a usar o processo de escrita para expressar suas ideias adequadamente? Como atribuições de escrita podem ser alteradas para ajudá-lo a aprender mais com essas atribuições? A partir desta discussão, todos os envolvidos podem construir um plano de modificações, acomodações e remediações que irão envolver o aluno para atingir seu melhor potencial.

SINAIS DE DISGRAFIA:
- Geralmente caligrafia ilegível, apesar do tempo apropriado e a atenção dada à tarefa;
- Inconsistências: misturas de formas de impressão e cursivo, superior e minúsculas, tamanhos irregulares, ou inclinação das letras;
- Palavras ou letras inacabadas, palavras omitidas;
- Posição inconsistente na página em relação a linhas e margens;
- Espaços inconsistentes entre palavras e letras;
- Aderência apertada ou incomum, especialmente: segurar o instrumento de escrita muito perto do papel, ou segurar o polegar sobre dois dedos e escrever a partir do pulso;
- Pulso estranho, corpo ou posição do papel;
- Falar a si mesmo enquanto escreve, ou observar cuidadosamente a mão que está escrevendo;
- Copiar ou escrever muito lentamente ou com dificuldade - mesmo que o conteúdo seja nítido e legível;
- Conteúdos que não refletem que o aluno tenha outras habilidades de linguagem.

O QUE FAZER?
Acomodar:Reduza o impacto que a escrita tem na aprendizagem ou expressão de conhecimento, sem alterar substancialmente o processo ou o produto;
Modificar:Mude as atribuições ou expectativas para satisfazer necessidades individuais do aluno para a aprendizagem;
Remediar:Providencie instruções e oportunidades para aperfeiçoar a caligrafia.

ACOMODAÇÕES
Ao considerar-se acomodando ou modificando as expectativas ao lidar com a grafia, considerar as alterações em:
·     Taxade produção de obras, escritas;
·     Volumedo trabalho a ser produzido;
·     Complexidadeda tarefa escrita;
·     Ferramentasutilizadas para produzir o produto escrito;
·     Formatodo produto.

1. Altere as exigências da taxa escrita:
·     Permita mais tempo para tarefas escritas, incluindo anotações, cópias e testes;
·     Permita que os estudantes iniciem projetos ou atribuições cedo;
·     Inclua tempo na agenda do aluno para ser um “assistente de biblioteca” ou “assistente do escritório” que também pode ser usado para recuperar ou prosseguir adianta em uma obra escrita, ou fazer atividades alternativas relacionadas ao material que está  sendo aprendido;
·     Incentive a aprendizagem de habilidades de digitação para aumentar a velocidade e a legibilidade da obra escrita;
·     Tenha preparado para o aluno papéis de atribuição com títulos necessários (nome, data, etc.), possivelmente usando o modelo descrito abaixo, no item 3, "mudanças na complexidade".

2. Ajuste o volume:
·     Em vez de pedir ao aluno que escreva um conjunto completo de notas, forneça um contorno parcialmente concluído, assim o aluno pode preencher os detalhes tendo o cabeçalho (ou forneça os detalhes e peça ao aluno fornecer o cabeçalho);
·     Permita que o aluno dite algumas tarefas ou testes (ou partes de testes) a um “escrivão”. Treine o escrivão para escrever o que o aluno diz textualmente ("Eu vou ser sua secretária") e em seguida permita que o aluno faça alterações, sem assistência do escrivão;
·     Remova “nitidez” ou “ortografia” (ou ambos) como classificação de critérios de algumas tarefas, ou tarefas de projeto a ser avaliada em partes específicas do processo de escrita;
·     Permita abreviaturas em alguns escritos (tais como pq para porque). Deixe que o aluno desenvolva um repertório de abreviações em um notebook. Estas servirão em situações futuras para tomar notas à mão;
·     Reduza aspectos de cópia do trabalho; por exemplo, em matemática, forneça uma planilha com os problemas já nele em vez de pedir ao aluno que os copie.

3. Altere a complexidade:
·     Tenha uma opção de fichário escrito, contendo um modelo de letras cursivas ou impressas na contracapa (é mais fácil para o aluno recorrer a este recurso do que à parede ou quadro-negro);
·     Quebre a escrita em fases e ensine os alunos a fazer o mesmo. Ensine as fases do processo de escrita (brainstorming, redação, edição e revisão de textos, etc.). Considere a classificação destas etapas até mesmo em alguns exercícios escritos “de uma só sentada”, para que os pontos sejam como premiações em um pequeno ensaio de brainstorming e em um rascunho, bem como no produto final. Se escrever é trabalhoso, permitir que o aluno faça algumas marcas de edição em vez de recopiar a coisa toda;
·     Não conte a ortografia em rascunhos ou trabalhos de uma sessão;
·     Incentive o aluno a usar um corretor ortográfico e ter outra pessoa para revisar o seu trabalho. Corretores ortográficos verbais são recomendados, especialmente se o estudante não pode ser capaz de reconhecer a palavra correta (fones de ouvido são geralmente incluídos).

4. Altere as ferramentas:
·     Permita que o aluno use letra cursiva ou manuscrito, o que for mais legível;
·     Considere a possibilidade de ensinar a letra cursiva mais cedo do que seria esperado, já que alguns alunos acham as letras cursivas mais fáceis de usar, e isto dará ao estudante mais tempo para aprender estas letras;
·     Permita que os alunos mais velhos usem a largura da linha de sua escolha. No entanto, tenha em mente que alguns alunos usam letras muito pequenas para disfarçar sua confusão ou ortografia;
·     Permita aos alunos a utilização de papéis ou instrumentos de escrita de diferentes cores;
·     Permitir que o aluno use papel milimetrado para matemática, que vai ajudar ao alinhar colunas de números;
·     Permita que o aluno utilize o instrumento de escrita que é mais confortável para ele. Muitos estudantes têm dificuldade em escrever com canetas esferográficas, preferindo lápis ou canetas que têm mais atrito em contato com o papel. Lapiseiras são muito populares. Deixe o aluno encontrar uma caneta ou lápis “favorito”;
·     Processador de texto pode ser uma opção para muitas razões. Tenha em mente que para muitos desses alunos, aprender a usar um processador de texto será difícil pelas mesmas razões que caligrafia é difícil. Existem alguns programas instrutivos de digitação que abordam as necessidades dos alunos deficiente de aprendizagem;
·     Considere se o uso de software de reconhecimento de voz poderá ser útil. Como com processamento de texto, os mesmos problemas que dificultam a escrita podem fazer com que aprender a usar o software de reconhecimento de fala seja difícil, especialmente se o aluno tiver desafios de leitura ou discurso.

MODIFICAÇÕES
Para alguns alunos e situações, as acomodações serão insuficientes para remover as barreiras causadas pelos seus problemas de escrita. Aqui estão algumas sugestões nas quais as tarefas podem ser modificadas sem sacrificar a aprendizagem.

1. Ajuste o volume:
·     Reduza os elementos de cópia das tarefas e testes. Por exemplo, se os alunos deverão responder escrevendo frases completas que refletem a questão, peça ao aluno que faça isso para três perguntas que você selecionar, e em seguida permita respostas com frases, palavras ou desenhos;
·     Reduza o comprimento dos requisitos nas tarefas escritas, opte por qualidade acima de quantidade.

2. Altere a complexidade:
·     Organize diferentes tarefas em partes individuais do processo de escrita, para que em algumas tarefas "ortografia não conta," e em outras “gramática não conta”;
·     Desenvolva projetos de escrita cooperativa onde alunos podem assumir funções diferentes, tais como o “brainstormer”, “organizador de informações”, “escritor”, “revisor” e “ilustrador”;
·     Fornece estrutura extra e prazos intermitentes para tarefas de longo prazo. Ajude o aluno a providenciar alguém para treiná-lo através das etapas para que ele não fique para trás. Discuta com o aluno e seus pais a possibilidade de fazer cumprir as datas de vencimento do trabalhando depois das aulas com o professor, nos casos em que o trabalho não estiver pronto no prazo de entrega.

3. Altere o formato:
·     Ofereça ao aluno um projeto alternativo como um relato oral ou um projeto visual. Estabeleça uma rubrica para definir o que você quer que o aluno inclua;

REMEDIAÇÃO
Considere estas opções:
·     Construa instruções de escrita na agenda do aluno. Os detalhes e o grau de independência vão depender do aluno, idade e atitude, mas muitos estudantes gostariam de ter melhor caligrafia, se pudessem;
·     Tenha em mente que os hábitos de escrita são estabelecidos no início da vida. Antes de acoplar em uma batalha sobre a aderência do aluno ou se ele deve escrever em letra cursiva ou impressa, considere se impor uma mudança nos hábitos realmente facilitará a tarefa de escrever para o aluno, ou se esta é uma oportunidade para o aluno fazer escolhas dele próprio;
·     Mesmo se o aluno emprega acomodações para a escrita e usa um processador de texto para a maior parte do trabalho, ainda é importante desenvolver e manter a escrita legível. Considere a possibilidade de balancear as acomodações e modificações na área de conteúdo de trabalho com trabalho continuado na caligrafia ou em outras habilidades de linguagem escrita.

MAIS ALTERNATIVAS...
Que outras instruções podem ajudar essas crianças? Inicialmente, crianças com prejuízo na caligrafia podem se beneficiar de atividades que suportam a aprendizagem de formar letras, tais como:
·     Brincar com argila para fortalecer os músculos dos dedos;
·     Manter linhas dentro de labirintos para desenvolver o controle motor;
·     Ligar pontos ou traços para criar a forma das letras completas;
·     Rastrear letras com o dedo indicador ou com a borracha da ponta do lápis;
·     Imitar o modelo sequencial de passos da professora na formação de letras;
·     Copiar letras a partir de modelos.

Em seguida, uma vez que a criança já aprendeu a formar letras legíveis, eles se beneficiam a partir de instruções que os ajudem a desenvolver a escrita automática de letras, utilizando os seguintes passos para praticar cada uma das letras do alfabeto em uma ordem diferente a cada dia:
·     Estudar sugestões de setas numeradas que forneçam um plano consistente para formação de letras;
·     Tampar a letra com um cartão e imagina-la mentalmente;
·     Escrever a letra a partir da memoria após um intervalo que vá aumentando de duração conforme o passar das lições de caligrafia;
·     Escrever as letras a partir de ditado (do nome falado à forma da letra);
·     Escrever letras durante composição por 5 minutos em um tópico fornecido pela professora.

Estudantes de educação primária e secundária podem se beneficiar de instruções explicitas em ortografia através de:
·     Iniciar com palavras simples e muita repetição;
·     Em seguida, coordenar os processos fonológicos, ortográficos e morfológicos relevantes para soletrar palavras maiores, mais complexas e menos frequentes.

Estes estudantes podem ainda se beneficiar de instruções explicitas em composição:
·     Planejar, formular, revisar e avaliar composições de diferentes gêneros incluindo textos narrativos, informativos, comparações, contrastes e persuasivos; e
·     Estratégias de auto regulação para administrar o complexo de funções executivas envolvidas na composição.

Algumas crianças com disgrafia fazem reversões (invertendo a direção da letra ao longo de um eixo vertical), ou inversões (invertendo a letra em um eixo horizontal de modo que a letra fique de cabeça para baixo), ou transposições (onde a sequencia de letras em uma palavra fica fora de ordem). Estes erros são sintomas da disgrafia. As instruções para a leitura automática de letras descritas acima podem ser utilizadas para reduzir estes erros, que são menos prováveis de ocorrer quando a recuperação de letras pela memória e produção de letras se tornar automática.

ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS:
O objetivo geral de compensações é ajudar o aluno a executar mais automaticamente e ainda participar e se beneficiar da tarefa da escrita. O objetivo é permitir que o aluno contorne o problema, para que ele possa então focar mais completamente no conteúdo. Algumas dessas estratégias são:
·     Compreensão: compreenda incoerências e variabilidades do desempenho do aluno;
·     Letra impressa ou cursiva: permita que o aluno use a que preferir. Muitos alunos disgráficos são mais confortáveis com a impressão manuscrita;
·     Se começar é um problema, incentive estratégias de pré-organização, tais como uso de organizadores de fichários;
·     Computador: incentive o aluno a tornar-se confortável usando um processador de texto em um computador. Os alunos podem ser ensinados logo em 1º grau para digitar as frases diretamente no teclado. Ao fazê-lo, não elimina a letra para a criança: caligrafia ainda é importante, mas conhecimentos de informática serão de valor inestimáveis para tarefas mais longas e importantes;
·     Para os alunos mais velhos, incentive a utilização de um programa de reconhecimento de voz combinada com o processador de texto para que o aluno possa ditar os papéis em vez de digitá-los. Isto aumenta a velocidade e a eficiência e permite ao aluno focar mais completamente em ideais e pensamentos complexos;
·     Incentive o uso consistente de um verificador ortográfico para diminuir as demandas globais da tarefa escrita e incentivar os alunos a esperar até o fim para se preocuparem com a ortografia;
·     Estimule o estudante a revisar documentos após um atraso, usando uma lista dos tópicos a se verificar. Se o aluno revisar imediatamente depois de escrever, ele pode ler o que pretendia ao invés do que foi escrito;
·     Se necessário, encurte as tarefas escritas.
·     Ofereça prazo extra para atividades de escrita.
·     Permita que o estudante grave lições importantes e/ou faça exames orais;
·     Reforça os aspectos positivos e os esforços do aluno;
·     Seja paciente;
·     Incentive o aluno a ser paciente consigo mesmo!

Em suma, a disgrafia é um transtorno de aprendizagem que pode ser diagnosticado e tratado. Crianças com disgrafia geralmente apresentam outros problemas tais como dificuldades em soletrar e escrever expressões, assim como dislexia e, em alguns casos, problemas de linguagem oral. É importante que uma avaliação completa da caligrafia e de habilidades de áreas relacionadas seja efetuada para que se construa um plano de instrução especifico em todas as habilidades deficientes que podem estar interferindo na aprendizagem da linguagem escrita. Apesar da intervenção precoce ser desejada, nunca é tarde para intervir e aperfeiçoar as habilidades deficientes em um estudante e providenciar acomodações apropriadas.
Obrigada por acompanharem o nosso querido Noticias do Cérebro! Em breve mais informações sobre dificuldades de aprendizagem e estratégias para ajudar, continuem ligados!

Referências
Fonte: