sexta-feira, 12 de maio de 2017

disgrafia



DESVENDANDO A DISGRAFIA

Muitos estudantes lutam por conseguir produzir uma obra escrita nítida e expressiva, apresentando ou não dificuldades físicas e/ou cognitivas. Eles podem aprender muito menos de uma tarefa porque eles devem focar em escrever o mecânico em vez de conteúdo. Depois de passar mais tempo em uma tarefa do que seus colegas, estes estudantes compreendem menos o material.
Não surpreendentemente, a crença em sua capacidade de aprender é desgastada. Quando a tarefa de escrita é a principal barreira para aprender ou demonstrar conhecimento, então acomodações, modificações e remediação para estes problemas podem ser organizados.
Há boas razões acadêmicas para os alunos escreverem extensivamente. Escrever é uma tarefa complexa que requer muita prática para ser desenvolvida. A escrita eficaz ajuda as pessoas a lembrar, organizar e processar informações. No entanto, para alguns alunos a escrita é um laborioso exercício de frustração que não leva a nenhuma dessas coisas. Dois estudantes podem trabalhar sobre o mesmo objetivo. Um pode trabalhar com os conceitos de organização e expressa-los, aprendendo muito com tentativa e erro. O outro irá fazer muito esforço para juntar palavras, sem nenhum dos benefícios tanto no que se refere ao desenvolvimento de habilidades de escrita quanto à organização e expressão do conhecimento. Esta segunda criança apresenta o que chamamos de disgrafia.
A disgrafia é um transtorno da psicomotricidade, que afeta como uma criança associa a grafia da letra, bem como quão claramente a criança utilizará a linguagem escrita para expressar suas ideias e pensamentos. Assim, manifesta-se tanto em relação à caligrafia quanto em relação à coerência.
  A palavra “disgrafia”, de origem grega, vem dos termos “graph”, que se refere à função da mão em escrever e às letras formadas pela mão, o prefixo “dys”, que indica a existência de um prejuízo, e o sufixo “ia” que faz referência à ter uma condição. Assim, disgrafia seria uma condição de prejuízo em formar letras pela mão, ou seja, indica deficiência em caligrafia e às vezes também em ortografia. O prejuízo na caligrafia pode interferir na aprendizagem ortográfica e para soletrar letras no processo de escrita. Apesar de raro, em alguns casos a criança apresenta dificuldades na ortografia, mas não na caligrafia e leitura.
  De uma forma geral, essas são as características principais de cada tipo de Disgrafia: a) Na Disgrafia Disléxica a escrita espontânea de um texto é ilegível, especialmente quando o texto é complexo. A soletração oral é pobre, mas a cópia de texto e o desenho são relativamente normais. A velocidade de digitação com o dedo indicador (finger-tapping speed), uma medida de velocidade motora fina, é normal; b) Na Disgrafia Motora, tanto a escrita espontânea quanto a cópia de um texto pode ser ilegível, a soletração oral é normal e o desenho frequentemente é problemático. A velocidade de digitação com o dedo indicador é anormalmente lenta; c) Já na Disgrafia Espacial a escrita é ilegível, seja espontânea ou na cópia. A soletração oral e a velocidade de digitação com o dedo indicador são normais, mas o desenho é problemático.
  Pesquisas demonstram que a codificação ortográfica na memoria de trabalho esta relacionada à caligrafia. Esta codificação se refere à habilidade de armazenar palavras escritas desconhecidas na memoria de trabalho, enquanto as letras da palavra são analisadas durante o aprendizado da palavra; ou habilidade de criar uma memória permanente de palavras escritas com ligações entre sua pronunciação e significado. Crianças com disgrafia não apresentam uma desordem primaria de desenvolvimento motor (que é outro fator causador de uma pobre caligrafia), mas elas podem ter dificuldades planejando movimentos sequenciais com os dedos como, por exemplo, tocar cada dedo da mão com o dedão (da mesma mão).
  Muitas crianças com prejuízo na caligrafia apresentam o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Crianças com este tipo de disgrafia associada ao TDAH podem responder bem a instruções caligráficas explícitas associadas à medicação estimulante, porém é essencial que o diagnóstico seja feito por um profissional capacitado, e que ambas (medicação e instruções) sejam acompanhadas.
  A disgrafia pode ocorrer sozinha, associada à dislexia (prejuízo na habilidade de leitura), ou ainda associada a dificuldades de aprendizagem de linguagem oral e escrita.
  É muito importante que ocorra o diagnóstico de disgrafia (assim como de outros transtornos de aprendizagem) para que a criança possa receber desde cedo uma intervenção ou instruções especializadas em todas as habilidades relevantes que podem estar interferindo na aprendizagem da linguagem escrita. Considerando que a maioria das escolas não oferece um programa sistemático de instruções para prejuízos nas áreas de caligrafia e ortografia, é importante avaliar se a criança precisa de instrução específica e sistemática nestas áreas além da leitura e decodificação das palavras. É ainda relevante determinar se uma criança com disgrafia apresenta também dislexia e requer ajuda especial com leitura, ou se apresenta dificuldades específicas de linguagem e requer ajuda especial com linguagem oral e escrita.
Os educadores esperam que os alunos aprendam com o processo de escrita. No entanto, estes estudantes descobrem que o próprio processo de escrita realmente interfere na aprendizagem. Como, então, eles podem aprender a usar o processo de escrita para expressar suas ideias adequadamente? Como atribuições de escrita podem ser alteradas para ajudá-lo a aprender mais com essas atribuições? A partir desta discussão, todos os envolvidos podem construir um plano de modificações, acomodações e remediações que irão envolver o aluno para atingir seu melhor potencial.

SINAIS DE DISGRAFIA:
- Geralmente caligrafia ilegível, apesar do tempo apropriado e a atenção dada à tarefa;
- Inconsistências: misturas de formas de impressão e cursivo, superior e minúsculas, tamanhos irregulares, ou inclinação das letras;
- Palavras ou letras inacabadas, palavras omitidas;
- Posição inconsistente na página em relação a linhas e margens;
- Espaços inconsistentes entre palavras e letras;
- Aderência apertada ou incomum, especialmente: segurar o instrumento de escrita muito perto do papel, ou segurar o polegar sobre dois dedos e escrever a partir do pulso;
- Pulso estranho, corpo ou posição do papel;
- Falar a si mesmo enquanto escreve, ou observar cuidadosamente a mão que está escrevendo;
- Copiar ou escrever muito lentamente ou com dificuldade - mesmo que o conteúdo seja nítido e legível;
- Conteúdos que não refletem que o aluno tenha outras habilidades de linguagem.

O QUE FAZER?
Acomodar:Reduza o impacto que a escrita tem na aprendizagem ou expressão de conhecimento, sem alterar substancialmente o processo ou o produto;
Modificar:Mude as atribuições ou expectativas para satisfazer necessidades individuais do aluno para a aprendizagem;
Remediar:Providencie instruções e oportunidades para aperfeiçoar a caligrafia.

ACOMODAÇÕES
Ao considerar-se acomodando ou modificando as expectativas ao lidar com a grafia, considerar as alterações em:
·     Taxade produção de obras, escritas;
·     Volumedo trabalho a ser produzido;
·     Complexidadeda tarefa escrita;
·     Ferramentasutilizadas para produzir o produto escrito;
·     Formatodo produto.

1. Altere as exigências da taxa escrita:
·     Permita mais tempo para tarefas escritas, incluindo anotações, cópias e testes;
·     Permita que os estudantes iniciem projetos ou atribuições cedo;
·     Inclua tempo na agenda do aluno para ser um “assistente de biblioteca” ou “assistente do escritório” que também pode ser usado para recuperar ou prosseguir adianta em uma obra escrita, ou fazer atividades alternativas relacionadas ao material que está  sendo aprendido;
·     Incentive a aprendizagem de habilidades de digitação para aumentar a velocidade e a legibilidade da obra escrita;
·     Tenha preparado para o aluno papéis de atribuição com títulos necessários (nome, data, etc.), possivelmente usando o modelo descrito abaixo, no item 3, "mudanças na complexidade".

2. Ajuste o volume:
·     Em vez de pedir ao aluno que escreva um conjunto completo de notas, forneça um contorno parcialmente concluído, assim o aluno pode preencher os detalhes tendo o cabeçalho (ou forneça os detalhes e peça ao aluno fornecer o cabeçalho);
·     Permita que o aluno dite algumas tarefas ou testes (ou partes de testes) a um “escrivão”. Treine o escrivão para escrever o que o aluno diz textualmente ("Eu vou ser sua secretária") e em seguida permita que o aluno faça alterações, sem assistência do escrivão;
·     Remova “nitidez” ou “ortografia” (ou ambos) como classificação de critérios de algumas tarefas, ou tarefas de projeto a ser avaliada em partes específicas do processo de escrita;
·     Permita abreviaturas em alguns escritos (tais como pq para porque). Deixe que o aluno desenvolva um repertório de abreviações em um notebook. Estas servirão em situações futuras para tomar notas à mão;
·     Reduza aspectos de cópia do trabalho; por exemplo, em matemática, forneça uma planilha com os problemas já nele em vez de pedir ao aluno que os copie.

3. Altere a complexidade:
·     Tenha uma opção de fichário escrito, contendo um modelo de letras cursivas ou impressas na contracapa (é mais fácil para o aluno recorrer a este recurso do que à parede ou quadro-negro);
·     Quebre a escrita em fases e ensine os alunos a fazer o mesmo. Ensine as fases do processo de escrita (brainstorming, redação, edição e revisão de textos, etc.). Considere a classificação destas etapas até mesmo em alguns exercícios escritos “de uma só sentada”, para que os pontos sejam como premiações em um pequeno ensaio de brainstorming e em um rascunho, bem como no produto final. Se escrever é trabalhoso, permitir que o aluno faça algumas marcas de edição em vez de recopiar a coisa toda;
·     Não conte a ortografia em rascunhos ou trabalhos de uma sessão;
·     Incentive o aluno a usar um corretor ortográfico e ter outra pessoa para revisar o seu trabalho. Corretores ortográficos verbais são recomendados, especialmente se o estudante não pode ser capaz de reconhecer a palavra correta (fones de ouvido são geralmente incluídos).

4. Altere as ferramentas:
·     Permita que o aluno use letra cursiva ou manuscrito, o que for mais legível;
·     Considere a possibilidade de ensinar a letra cursiva mais cedo do que seria esperado, já que alguns alunos acham as letras cursivas mais fáceis de usar, e isto dará ao estudante mais tempo para aprender estas letras;
·     Permita que os alunos mais velhos usem a largura da linha de sua escolha. No entanto, tenha em mente que alguns alunos usam letras muito pequenas para disfarçar sua confusão ou ortografia;
·     Permita aos alunos a utilização de papéis ou instrumentos de escrita de diferentes cores;
·     Permitir que o aluno use papel milimetrado para matemática, que vai ajudar ao alinhar colunas de números;
·     Permita que o aluno utilize o instrumento de escrita que é mais confortável para ele. Muitos estudantes têm dificuldade em escrever com canetas esferográficas, preferindo lápis ou canetas que têm mais atrito em contato com o papel. Lapiseiras são muito populares. Deixe o aluno encontrar uma caneta ou lápis “favorito”;
·     Processador de texto pode ser uma opção para muitas razões. Tenha em mente que para muitos desses alunos, aprender a usar um processador de texto será difícil pelas mesmas razões que caligrafia é difícil. Existem alguns programas instrutivos de digitação que abordam as necessidades dos alunos deficiente de aprendizagem;
·     Considere se o uso de software de reconhecimento de voz poderá ser útil. Como com processamento de texto, os mesmos problemas que dificultam a escrita podem fazer com que aprender a usar o software de reconhecimento de fala seja difícil, especialmente se o aluno tiver desafios de leitura ou discurso.

MODIFICAÇÕES
Para alguns alunos e situações, as acomodações serão insuficientes para remover as barreiras causadas pelos seus problemas de escrita. Aqui estão algumas sugestões nas quais as tarefas podem ser modificadas sem sacrificar a aprendizagem.

1. Ajuste o volume:
·     Reduza os elementos de cópia das tarefas e testes. Por exemplo, se os alunos deverão responder escrevendo frases completas que refletem a questão, peça ao aluno que faça isso para três perguntas que você selecionar, e em seguida permita respostas com frases, palavras ou desenhos;
·     Reduza o comprimento dos requisitos nas tarefas escritas, opte por qualidade acima de quantidade.

2. Altere a complexidade:
·     Organize diferentes tarefas em partes individuais do processo de escrita, para que em algumas tarefas "ortografia não conta," e em outras “gramática não conta”;
·     Desenvolva projetos de escrita cooperativa onde alunos podem assumir funções diferentes, tais como o “brainstormer”, “organizador de informações”, “escritor”, “revisor” e “ilustrador”;
·     Fornece estrutura extra e prazos intermitentes para tarefas de longo prazo. Ajude o aluno a providenciar alguém para treiná-lo através das etapas para que ele não fique para trás. Discuta com o aluno e seus pais a possibilidade de fazer cumprir as datas de vencimento do trabalhando depois das aulas com o professor, nos casos em que o trabalho não estiver pronto no prazo de entrega.

3. Altere o formato:
·     Ofereça ao aluno um projeto alternativo como um relato oral ou um projeto visual. Estabeleça uma rubrica para definir o que você quer que o aluno inclua;

REMEDIAÇÃO
Considere estas opções:
·     Construa instruções de escrita na agenda do aluno. Os detalhes e o grau de independência vão depender do aluno, idade e atitude, mas muitos estudantes gostariam de ter melhor caligrafia, se pudessem;
·     Tenha em mente que os hábitos de escrita são estabelecidos no início da vida. Antes de acoplar em uma batalha sobre a aderência do aluno ou se ele deve escrever em letra cursiva ou impressa, considere se impor uma mudança nos hábitos realmente facilitará a tarefa de escrever para o aluno, ou se esta é uma oportunidade para o aluno fazer escolhas dele próprio;
·     Mesmo se o aluno emprega acomodações para a escrita e usa um processador de texto para a maior parte do trabalho, ainda é importante desenvolver e manter a escrita legível. Considere a possibilidade de balancear as acomodações e modificações na área de conteúdo de trabalho com trabalho continuado na caligrafia ou em outras habilidades de linguagem escrita.

MAIS ALTERNATIVAS...
Que outras instruções podem ajudar essas crianças? Inicialmente, crianças com prejuízo na caligrafia podem se beneficiar de atividades que suportam a aprendizagem de formar letras, tais como:
·     Brincar com argila para fortalecer os músculos dos dedos;
·     Manter linhas dentro de labirintos para desenvolver o controle motor;
·     Ligar pontos ou traços para criar a forma das letras completas;
·     Rastrear letras com o dedo indicador ou com a borracha da ponta do lápis;
·     Imitar o modelo sequencial de passos da professora na formação de letras;
·     Copiar letras a partir de modelos.

Em seguida, uma vez que a criança já aprendeu a formar letras legíveis, eles se beneficiam a partir de instruções que os ajudem a desenvolver a escrita automática de letras, utilizando os seguintes passos para praticar cada uma das letras do alfabeto em uma ordem diferente a cada dia:
·     Estudar sugestões de setas numeradas que forneçam um plano consistente para formação de letras;
·     Tampar a letra com um cartão e imagina-la mentalmente;
·     Escrever a letra a partir da memoria após um intervalo que vá aumentando de duração conforme o passar das lições de caligrafia;
·     Escrever as letras a partir de ditado (do nome falado à forma da letra);
·     Escrever letras durante composição por 5 minutos em um tópico fornecido pela professora.

Estudantes de educação primária e secundária podem se beneficiar de instruções explicitas em ortografia através de:
·     Iniciar com palavras simples e muita repetição;
·     Em seguida, coordenar os processos fonológicos, ortográficos e morfológicos relevantes para soletrar palavras maiores, mais complexas e menos frequentes.

Estes estudantes podem ainda se beneficiar de instruções explicitas em composição:
·     Planejar, formular, revisar e avaliar composições de diferentes gêneros incluindo textos narrativos, informativos, comparações, contrastes e persuasivos; e
·     Estratégias de auto regulação para administrar o complexo de funções executivas envolvidas na composição.

Algumas crianças com disgrafia fazem reversões (invertendo a direção da letra ao longo de um eixo vertical), ou inversões (invertendo a letra em um eixo horizontal de modo que a letra fique de cabeça para baixo), ou transposições (onde a sequencia de letras em uma palavra fica fora de ordem). Estes erros são sintomas da disgrafia. As instruções para a leitura automática de letras descritas acima podem ser utilizadas para reduzir estes erros, que são menos prováveis de ocorrer quando a recuperação de letras pela memória e produção de letras se tornar automática.

ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS:
O objetivo geral de compensações é ajudar o aluno a executar mais automaticamente e ainda participar e se beneficiar da tarefa da escrita. O objetivo é permitir que o aluno contorne o problema, para que ele possa então focar mais completamente no conteúdo. Algumas dessas estratégias são:
·     Compreensão: compreenda incoerências e variabilidades do desempenho do aluno;
·     Letra impressa ou cursiva: permita que o aluno use a que preferir. Muitos alunos disgráficos são mais confortáveis com a impressão manuscrita;
·     Se começar é um problema, incentive estratégias de pré-organização, tais como uso de organizadores de fichários;
·     Computador: incentive o aluno a tornar-se confortável usando um processador de texto em um computador. Os alunos podem ser ensinados logo em 1º grau para digitar as frases diretamente no teclado. Ao fazê-lo, não elimina a letra para a criança: caligrafia ainda é importante, mas conhecimentos de informática serão de valor inestimáveis para tarefas mais longas e importantes;
·     Para os alunos mais velhos, incentive a utilização de um programa de reconhecimento de voz combinada com o processador de texto para que o aluno possa ditar os papéis em vez de digitá-los. Isto aumenta a velocidade e a eficiência e permite ao aluno focar mais completamente em ideais e pensamentos complexos;
·     Incentive o uso consistente de um verificador ortográfico para diminuir as demandas globais da tarefa escrita e incentivar os alunos a esperar até o fim para se preocuparem com a ortografia;
·     Estimule o estudante a revisar documentos após um atraso, usando uma lista dos tópicos a se verificar. Se o aluno revisar imediatamente depois de escrever, ele pode ler o que pretendia ao invés do que foi escrito;
·     Se necessário, encurte as tarefas escritas.
·     Ofereça prazo extra para atividades de escrita.
·     Permita que o estudante grave lições importantes e/ou faça exames orais;
·     Reforça os aspectos positivos e os esforços do aluno;
·     Seja paciente;
·     Incentive o aluno a ser paciente consigo mesmo!

Em suma, a disgrafia é um transtorno de aprendizagem que pode ser diagnosticado e tratado. Crianças com disgrafia geralmente apresentam outros problemas tais como dificuldades em soletrar e escrever expressões, assim como dislexia e, em alguns casos, problemas de linguagem oral. É importante que uma avaliação completa da caligrafia e de habilidades de áreas relacionadas seja efetuada para que se construa um plano de instrução especifico em todas as habilidades deficientes que podem estar interferindo na aprendizagem da linguagem escrita. Apesar da intervenção precoce ser desejada, nunca é tarde para intervir e aperfeiçoar as habilidades deficientes em um estudante e providenciar acomodações apropriadas.
Obrigada por acompanharem o nosso querido Noticias do Cérebro! Em breve mais informações sobre dificuldades de aprendizagem e estratégias para ajudar, continuem ligados!

Referências
Fonte:

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