quarta-feira, 26 de setembro de 2018

BNCC - a quem serve?

foto: Marcelo Chaves
Foi com essa instigante questão que o Grupo de Trabalho de Política Educacional da Adusp (GTPE) promoveu uma primeira Mesa Redonda sobre Formação de Professores, realizada no Auditório Nicolau Sevcenko da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH), no dia 23/4/2018, às 19 horas. Essa mesa contou com apresentações da professora Lisete Arelaro, da Faculdade de Educação (FE), e dos professores Eduardo Girotto (FFLCH - Geografia) e Elie Ghanem (FE). Infelizmente a professora Zilda Iokoi (FFLCH - História), também convidada a apresentar suas ideias a respeito da BNCC, não pode participar. A mesa foi coordenada pelo professor Rubens Camargo (FE).
Quase duzentas pessoas lotaram o auditório, na sua maior parte professoras e professores de redes públicas de educação básica e também muitos colegas de diferentes unidades formadoras de professores da USP e de outras universidades. Os temas foram abordados de modo contextualizado, crítico e procedente por parte dos expositores sobre a BNCC. Perguntas, posicionamentos, considerações e informes do público participante também foram muito interessantes, fundamentados, com exemplos do dia a dia.
De modo muito sintético, a professora Lisete ressaltou os princípios constitucionais que devem reger a educação nacional, como a liberdade de ensinar, aprender, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; e a valorização dos profissionais da educação escolar. Chamou a atenção para diversas expressões contidas no Plano Nacional de Educação, bem como para as mudanças negativas já promovidas nas políticas educacionais pelo governo Temer, articulando-as às concepções e propostas que vieram a compor a última proposta de BNCC, com forte ênfase crítica aos conceitos de “competências e habilidades”, estabelecidos na “Base”.
Gestão da miséria”
O professor Girotto destacou que desde o governo de Dilma Roussef a Associação dos Geógrafos do Brasil (AGB) se posicionou contra a BNCC, enviando diversos documentos aos membros dirigentes do MEC e aos conselheiros do CNE, sem obter qualquer resposta. Além disso, ao também criticar as políticas atuais, que no seu entender tratam de estabelecer para o país uma “gestão da miséria”, inquiriu: “É possível dialogar com esses sujeitos?”. Considerou que a lógica perversa estabelecida atualmente pelas políticas públicas (e os interesses que as movem) sobre o conjunto da população não dizem respeito ao Direito à Educação, mas aos interesses dos setores cuja única preocupação é a obtenção de lucro. Nomeou grupos, organizações não governamentais, institutos e fundações que protagonizam tais interesses.
O professor Elie assinalou que a BNCC não serve aos docentes e estudantes da educação básica, bem como não serve às instituições formadoras de docentes, pois apesar de o MEC divulgar ter realizado um processo de consulta, ela foi objeto de condução intencional pelo MEC para se configurar a última versão, visando a um possível currículo único (e empobrecido) para o país. Além disso, observa que na BNCC há 94 competências e 254 habilidades a serem perseguidas pelas escolas no país, porém o termo “cidadania” não é citado. Trata-se, a seu ver, de mais um mecanismo de dominação em que se estabelece mais uma condição a ser obedecida, embora veja também que há espaço para a resistência e construção de alternativas de forma dialógica.
O debate que se realizou em seguida, com mais de quinze intervenções de pessoas do público, como já mencionado, foi muito rico e proveitoso, com muitos participantes destacando a importância do tema, a forma como foi abordado de modo crítico pelos expositores da mesa e a necessidade de mais debates desta natureza na universidade.
Ao final, já passando do horário previsto, o GTPE da Adusp convidou a todos para o próximo debate, provisoriamente intitulado “Formação de Professores: a privatização do ensino público”, que ocorrerá no final de maio. O GTPE informou também que os interessados em obter um certificado de participação no evento deveriam entrar em contato com a Adusp.
Informativo nº 447

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Livros de Pedagogia

Este site fornece a obra de vários teóricos da pedagogia:

LIVROS DE PEDAGOGIA PARA BAIXAR GRÁTIS

Livros de Pedagogia para Baixar
Acadêmicos de todas as licenciaturas passam por várias disciplinas que envolvem a obra dos grandes teóricos da educação: Freire, Piaget, Gramsci, Skinner e muitos outros.
Por vezes, esse estudo é tão rápido e atropelado que muitas de suas concepções de ensino acabam entendidas em um nível superficial ou descontextualizado, algo muito perigoso quando falamos de pedagogia.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Pedagogo na escola

O PAPEL DO PEDAGOGO NA ESCOLA

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PEDAGOGO
INTRODUÇÃO

FUNÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO

Para que o pedagogo exerça de forma satisfatória as suas funções, ele deverá trabalhar de maneira determinada, para que possa identificar a realidade de cada problema, solucionando-o de forma favorável, conseguindo assim resultados que auxiliem de forma eficiente o corpo docente. De acordo com o desenvolvimento de seu trabalho podemos salientar algumas funções, como seguem:
1) desenvolver projetos educacionais de modo a contribuir com a profissionalização e crescimento dos educadores.
2) liderar em sistemas educacionais, em níveis de coordenação, supervisão ou ensino.
3) implementar, planejar, e acompanhar a qualidade e o desenvolvimento do ensino.
4) auxiliar o corpo docente conferindo-lhe maior criatividade na aplicação das disciplinas, implementar técnicas de estudo, buscar a integração da escola com a comunidade.
5) organizar os métodos de ensino, sempre almejando inovar, formar grupos de professores competentes e motivados, tendo como conseqüência uma instituição de ensino moderna e referencial.
6) identificar áreas mais “fracas” ou com resultados pobres, entrando com medidas apropriadas para sanar tais problemas.
7) construir e qualificar equipes de ensino.
8) Orientar estudantes em processo de aprendizagem, utilizando-se de métodos psicológicos e pedagógicos.
9) Orientação vocacional, ou seja, orientar jovens na escolha da profissão
10) Desenvolver programas de treinamento empresarial em recursos humanos
11) Assessorar pedagogicamente em serviços de comunicação de massa (jornais, revistas, etc.) e difusão cultural ( museus, feiras)
12) Atuar no terceiro setor (ONG’S), na coordenação de programas em saúde, trânsito, meio-ambiente, etc.
Formação
O profissional que deseja ingressar como pedagogo na área de ensino, deverá cursar o ensino superior em Pedagogia, com duração de quatro anos. É recomendável na hora da escolha da instituição à cursar que seja de primeira linha, pois isso fará diferença no concorrido mercado de trabalho. Após esse período tem-se como opção as especializações em várias áreas.
Educação e pedagogia são comumente confundidos, ou vistos, como a mesma coisa. Por isso, para tratarmos do papel do pedagogo faz-se necessário abordar, ainda que em linhas gerais, a diferença existente entre educação e pedagogia. Educação consiste em um processo amplo, assistemático de ensino-aprendizagem, natural à condição humana, por isso educação se dá nos mais diferentes momentos e espaços, como na rua, em casa, entre amigos, de pai para filho e assim por diante. Já a pedagogia constitui-se na ciência que se ocupa das questões da educação. É ela quem faz o estudo organizado e sistemático dos problemas da educação, traçando métodos e didáticas que venham a qualificar o processo educativo.
Nesse sentido, o pedagogo é aquele que estuda, conhece e se ocupa da educação tendo como papel central organizar e sistematizar os diversos conhecimentos advindos do processo naturalmente humano de ensino e aprendizagem. Transpondo essa ideia, o pedagogo terá a responsabilidade de acompanhar todas as questões educacionais visando direcionar e qualificar esse processo.
É de responsabilidade do pedagogo, portanto, ter uma boa fundamentação teórica, conhecer a legislação educacional e ter uma capacidade aguçada de planejamento, pois é através de um bom planejamento que a garantia de um trabalho mais qualificado ocorrerá.
Além disso, o pedagogo em uma instituição de ensino necessita saber trabalhar em equipe, pois seu trabalho necessariamente se dá na interlocução com as demais pessoas e setores, assim como se envolver com a elaboração e/ou reestruturação permanente de documentos que registrem e organizem o fazer pedagógico.
Em suma, o papel central do pedagogo é criar e recriar instrumentos que qualifiquem o contexto educacional.
Discutir a função do pedagogo frente à diversidade curricular é fundamental quando se pretende ter uma postura crítica diante do processo ensino aprendizagem que acontece dentro da escola.
Nesse processo de ensinar-aprender, o pedagogo possui diferentes objetivos e entre eles, organizar o processo de aplicação do currículo pela sua equipe escolar. Mas isso não é tão simples quanto parece, pois a aprendizagem se faz além dos processos didáticos e fora das regras metodológicas, ou seja, a aprendizagem acontece no aluno de dentro para fora por meio de experiências externas possibilitadas pelo professor na aplicação de atividades interativas que permite o contato, a reflexão e a tomada de consciência do objeto a ser apreendido.
Portanto, acredita-se que o “sujeito cognitivo passa a ser entendido não apenas como um sujeito racional, mas também como um sujeito psicológico, social, político, isto é, relacional haja vista que é fruto do processo entre subjetividade e objetividade” (SANTOS, 2009, p. 157). Isso estende ainda mais as funções do pedagogo diante da realidade curricular para que esta possa possibilitar a abertura do ser em busca de novas visões, de novos conhecimentos para que novas dúvidas sejam postas nesse ser a fim que a sua curiosidade não se feche, mas abra oportunidades para novas descobertas e novas conclusões.
O PAPEL DO PEDAGOGO
Frente à diversidade cultural, política e subjetiva que cada aluno traz consigo, assim como cada professor também carrega enraizada em seu ser, o pedagogo é o profissional responsável por abrir caminhos frente a essas diversidades de modo que elas sejam expostas ao mundo como processos conscientes de são elementos constituintes do ser e que por isso não podem ser descartados nas relações humanas, nem mesmo entre os pequeninos aprendizes dos anos iniciais de escolarização.
Mas para isso o pedagogo atenta-se para o currículo, ou seja, para aquilo que se deve ser ensinado como ponto principal e também para a metodologia, ou seja, para o como se deve ensinar.
Assim agindo, o pedagogo proporá à sua equipe uma possibilidade de ação que considere a utilização de “técnicas adequadas que permitem o estudo de alternativas e tomadas de decisão. […] Uma metodologia que permite a apropriação do conhecimento e seu manejo criativo e crítico” (GUIRRO, 2009, p.71).
O papel do pedagogo desse modo é mais do que dar vistos nos planejamentos dos professores ou de simplesmente assinar fichas exigidas pela burocracia da regência escolar, mas sim de “derrubar paredes” da escola de “saltar seus muros” (GUIRRO, 2009, p.71).
Em outras palavras, o papel do pedagogo é de quebrar velhos paradigmas que retardam ou diminuem a capacidade de interação entre alunos e professores e buscar outras possibilidades de interação por meio de tecnologias modernas, por meio de recursos gratuitos que convoquem todos (alunos e professores, funcionários e comunidade escolar) a interagir com a escola. Isso mostra que o pedagogo está atualizado com as novas interações sociais, novas formas de contatos socais, novos conhecimentos que podem ser apreendidos com essas situações.
Guirro (2009, p.95) também pensa assim e diz claramente: “diante das novas possibilidades, a educação não pode mais viver do passado, negando a existência das tecnologias, pois formaria pessoas desconectadas da realidade em que se inserem”.
Cabe então, ao pedagogo, aprender a manusear essas tecnologias modernas e com elas mostrar novos caminhos para a educação usando-as como ferramentas de aprendizagem.
Um exemplo que ilustraria esse contexto:
No estado de Minas Gerais, assim como em muitos outros, existe uma lei que proíbe o uso de celular dentro das escolas. Se a função do pedagogo é quebrar paradigmas isso significar correr riscos e mudar posturas para que a aprendizagem seja feita e o aluno tenha maior consciência de sua responsabilidade enquanto cidadão.
Ao invés de proibir celulares os professores usassem tais  aparelhos para enviar mensagens aos seus alunos sobre a correria na hora do recreio, que com toda certeza o aluno pararia de correr para atender ao telefone e assim veria que mesmo estando distante o professor está perto; se ao invés de fazer lembretes de reuniões pedagógicas e murais poluídos visualmente de tantos panfletos, recados, lembretes e outros assuntos, o diretor enviasse msn para cada um de seus professores comunicando o dia e a hora da reunião? O professor em sala de aula, ao invés de falar oralmente para chamar a atenção em sala de aula enviasse um “emoticons” para aquele aluno que está atrapalhando a aula. Pelo simples fato de ele interromper a conversa para pegar o celular ou para ler a mensagem já esfriaria um pouco a conversa e o colega também ficaria mais atento. Ao invés de proibir o uso de calculadoras dentro de sala de aula, que tal o professor ensinar os alunos a usarem as funções MRC, M- e M+? Que tal o aluno receber todas as informações de um trabalho e dica de estudo para a próxima prova no e-mail, facebook ou Orkut? Que tal o professor postar seus planos de aula em blog e assim o aluno poderia ter acesso a ele e poder até adiantar os conteúdos que serão trabalhados em sala de aula e lá postar suas dúvidas e críticas e dar sugestões para a aula que ainda será dada?
Ao pedagogo cabe discutir todas essas novidades tecnológicas com seus professores e, mais do que isso, o pedagogo deve estar preparado para ensinar seus colegas de trabalho a usarem essas tecnologias, pois muitos dos professores não as usam porque não sabem usá-las. Talvez a falta de conhecimento e de prática entre os professores no manuseio dessas tecnologias esteja atrapalhando o desenvolvimento curricular das disciplinas e impedindo que as aulas sejam mais criativas e modernas, que as aulas estejam mais ao gosto dos alunos que dominam razoavelmente bem essas tecnologias sejam porque já possuem computadores em casa sejam porque frequentam LAN house.
Sendo assim o papel do pedagogo não se restringe às condições de aprendizagem dos alunos, mas também de toda a equipe de funcionários da escola que deve se manter atualizada com as novas tecnologias e capaz de se interagir com os alunos de modo eficiente, prático e com as atualizações tanto de linguagem quanto de ambientes propícios à comunicação e desse modo aproveitando melhor as oportunidades para coordenar e apresentar novas possibilidades de comportamentos considerados mais éticos, morais e políticos dentro do contexto escolar.
A DIVERSIDADE CURRICULAR
Se o pedagogo possui em suas obrigações zelar pela ampliação das relações humanas dentro da escola, o currículo também deve proporcionar as mesmas condições.
Isso quer dizer que a escola deve possuir uma grande curricular flexível e capaz de se adequar às realidades cotidianas para que a interação e a troca de informações sejam fortes aliadas do processo educativo para a “interação construtiva constitua o pressuposto do discurso e da prática de ralações democráticas na escola” (SANTOS, 2009, p. 88) fazendo com que a grade curricular deixe de ser grade para se tornar um leque de opções de conhecimentos que abre em torno de um tema comum.
Mas isso não é tão simples quanto parece, pois segundo Santos (2009, p.98) diz que no currículo
Encontra-se impregnado o problema da relação teoria-prática, pois conceber o currículo demanda que se tenha uma concepção de mundo, sociedade e educação e, considerar os fundamentos filosóficos, ideológicos, sociológicos, epistemológicos, antropológicos, políticos e institucionais / administrativos. […] nele está imbricada a questão política da racionalidade da ação. Ele concerne, também, às decisões educativas sendo, portanto, afeto a questões de planejamento (concepção) e operacionalização / desenvolvimento (processo).
Ou seja, a construção de um currículo não se deve estar pensando apenas nos conteúdos a serem trabalhados didaticamente dentro da sala de aula, mas também nas possibilidades desses conteúdos serem levados para a ampliação social do espaço extraescolar do aluno, proporcionando a este novas possibilidades de sucesso dentro da comunidade em que esteja inserido.
Por isso é comum a existência de diferentes tipos curriculares, mas aqui não serão postas em evidência estas distinções porque não mais se pode pensar em um currículo preso a dogmas ou a regras rígidas.
Como já foi mostrado, a educação necessita de novas possibilidades de interação e de novos investimentos cognitivos por parte dos professores e pedagogos para que as aulas se tornem mais atrativas e que as relações humanas sejam aquecidas com o uso de tecnologias modernas.
A diversidade curricular também deve estar atenta a essas questões, às questões do relacionamento afetivo por meio de tecnologias que privilegiam a distância, mas que podem despertar o interesse para o aprendizado e para a interação social mais calorosa.
O currículo ainda deve pensar nas diferenças encontradas dentro das escolas e essas diferenças tendem a ser diminuídas quando se tem um educador consciente de seu papel, que nos dias atuais as informações são rapidamente repassadas e assim não se pode ser dono absoluto das verdades, mas sim reconhecer-se como “um educador-educando” que
Permite que o educando, enquanto aprende, também ensine, tornando-o um educando-educador. […] Isso implica em todo educando e educador como sujeitos de saberes, inacabados como seres humanos, com possibilidades de formarem-se como sujeitos críticos, reflexivos, capazes de refletirem sobre sua própria prática, no sentido de transformá-la. ( SANTOS, 2009, p. 128)
Então não se vê mais a necessidade de distinção entre os currículos, pois todos acabam se unindo quando se considera o ser humano como cidadão capaz de ser livre e na sua liberdade ousa pelos caminhos da autenticidade fundindo saberes científicos aos conhecimentos empíricos e do senso comum para que sua prática social busque uma atuação real por meio da eficiência, mas respeitando as regras éticas, morais e da boa convivência.
O pedagogo deve estar atento ao currículo escolar para que este, ao ser registrado, mostre apenas os saberes cientificamente consagrados em depreciação dos saberes popularmente considerados parte da cultura de uma região. Cultura e currículo, costumes locais e disciplinas escolares, dogmas de fé e ciência, cabem todos no planejamento de bom currículo escolar que preza pela diversidade e pela integração do aluno como membro de uma comunidade. E a comunidade é dicotômica em muitos pontos e nem por isso perde o seu caráter de unidade mesmo sendo formada por indivíduos particularmente independentes, mas que no conjunto formam um todo bem articulado.
CONCLUSÃO
Pode-se então fechar esse texto dizendo que o pedagogo possui uma responsabilidade social, uma responsabilidade pedagógica, uma responsabilidade tecnológica, uma responsabilidade política e uma responsabilidade metodológica com cada um dos seres humanos que estão dentro da escola.
Para que esse profissional dê conta de todas essas responsabilidades com mais eficiência e praticidade deve contar com os recursos tecnológicos e com a sua capacidade de agir frente ao grupo para propor mudanças nas estruturas educacionais de modo que os alunos possam se envolver mais com os assuntos escolares e assim se tornarem mais participativos.
Todas essas mudanças podem estar no currículo escolar que a partir do núcleo comum podem se estender a discussões mais reais da vida local onde a escola está inserida e ao fazer isso o currículo tomará dimensões que ultrapassarão os muros da escola e envolverão toda a comunidade.
Ao mudar o foco do currículo das realidades científicas universais para o contexto social e histórico local o pedagogo envolve a todos na tentativa de descobrir soluções para problemas locais por meio de recursos e técnicas universais.
Com isso o pedagogo deve estar atento para que a diversidade curricular não seja abafada pelos saberes científicos; nem que as novidades tecnológicas sobreponham as interações sociais afetivas na escola. Mas buscar um caminho pedagógico que vise a democratização do ensino é seu principal objetivo.
REFERÊNCIAS
GUIRRO, Antonio Benedito. Administração de benefícios e remuneração: RH. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
SANTOS, Adriana Regina de Jesus. Currículo, conhecimento e cultura escolar. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
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Perfil do Pedagogo

9 características de um pedagogo

Olá, leitores!
Vamos falar um pouco sobre a pedagogia, uma área que é considerada um dos pilares da educação, mas que infelizmente vem perdendo interesse por parte dos jovens que estão para escolher uma faculdade.
Mas como saber se você é uma pessoa com um certo perfil para a área? Aliás você sabe o que se estuda em um curso de pedagogia?

O que se estuda em pedagogia?

Muitos não sabem o que um estudante de pedagogia aprende, ou até mesmo o que ele faz depois de formado.
A ideia básica do curso é habilitar o estudante a educar no nível pré-escolar, no nível fundamental, e também deixa o profissional apto para exercer a função de diretor escolar, supervisor e orientador educacional.
Para capacitar o profissional para tais tarefas e práticas, o conteúdo do curso consiste em matérias como teoria pedagógicapsicologia na área educacional e de desenvolvimento infantil, sociologia, práticas educacionais e métodos de ensino para portadores de necessidades especiais.
O aluno que está no curso também aprende sobre metodologias de ensino das disciplinas básicas como português, matemática, geografia e história, aprende sobre o funcionamento do sistema educacional brasileiro e legislação educacional.

9 indícios de que você pode gostar do curso

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Como identificar se uma pessoa pode ou não ter aptidão para o curso de pedagogia? Vamos fazer uma lista para você ver se pode ou não se encaixar no perfil de um pedagogo:

1. Gostar de lidar com pessoas

Não é segredo que a profissão de professor precisa ter uma grande facilidade e gosto em lidar com pessoas, ou até mesmo grande grupo de pessoas. É preciso ter facilidade pois é necessário lidar com alunos de diferentes idades, experiências e ambientes.
Gostar de lidar com pessoas pode ser um indicio de que pedagogia pode ser para você.

2. Ser comunicativo

Educadores precisam ser comunicativos, e gostar de se comunicar, precisam organizar ideias e pontuá-las claramente. Pessoas comunicativas tem um perfil pedagogo pois irão se comunicar com muitos alunos durante o dia e, provavelmente, irão gostar muito dessa atividade.

3. Gostar de ter conhecimentos gerais

Durante o curso de pedagogia você aprende inúmeras disciplinas curriculares. Já que ensinará matérias variadas para os alunos é importante gostar de ter conhecimento variado.

4. Ter vontade de mudar a sociedade

Muitas pessoas querem mudar a sociedade ou o mundo, esse pode ser um dos indícios de fazer pedagogia. Afinal como é a melhor forma de melhorar o mundo se não melhorando as novas gerações pela educação?

5. Gostar de aprender

Muito mais do que simplesmente ensinar, um professor aprende. Cada novo dia de aula é um novo aprendizado. Sendo assim, quem gosta de aprender terá uma vida de aprendizado infinito.

6. Ser criativo

Lecionar exige muita criatividade na hora de transferir e adaptar o conteúdo. Pessoas criativas se dão bem na pedagogia e podem gostar muito do curso.

7. Conseguir superar preconceitos e barreiras

Um professor precisa superar todos os tipos de preconceito em classe, tendo que lidar com situações adversas e diferentes do que está habituado. Uma pessoa sem preconceitos ou afim de quebrá-los pode gostar e muito da área pedagógica.

8. Ser estrategista

Um profissional do ensino se destacada por aprimorar os seus métodos e ensino, como um empreendedor tentando um melhor mercado.

9. Gostar de ensinar

Talvez o mais óbvio dos motivos e o mais importante. Muita gente se sente bem ao passar conhecimento e informação para outras pessoas, é um dom, e pessoas com esse tipo de sentimento se sentirão ótimos seguindo a carreira pedagógica.
Fonte:

Pedagogia e Pedagogos

Cadernos de Pesquisa

Print version ISSN 0100-1574On-line version ISSN 1980-5314

Cad. Pesqui. vol.37 no.131 São Paulo May/Aug. 2007

http://dx.doi.org/10.1590/S0100-15742007000200014 

RESENHAS

Pedagogia e pedagogos, para quê?


José Carlos Libâneo, São Paulo: Cortez, 2005. 200p. (8. ed.)
O livro reúne textos escritos ao longo da década de 1990 por José Carlos Libâneo com a intenção de responder à pergunta que dá título à obra. Como se trata de um autor cujo pensamento é amplamente conhecido nos meios educacionais, as respostas são familiares àqueles que têm se interessado pelos destinos da pedagogia no Brasil, constituindo-se em autêntico manifesto em favor da pedagogia e, conseqüentemente, da profissão de pedagogo.
Em um manifesto são declaradas, publicamente, as razões que justificam certos atos e opções. É isso que faz o autor ao longo dos cinco capítulos do livro, expondo as razões que justificam a existência da pedagogia como "ciência da educação", posicionando-se em favor da especificidade da atuação profissional do pedagogo e formulando uma clara proposta para a sua formação.
Para Libâneo, o que justifica a existência da pedagogia é o fato de esse campo ocupar-se do estudo sistemático das práticas educativas que se realizam em sociedade como processos fundamentais da condição humana. A pedagogia, segundo o autor, serve para investigar a natureza, as finalidades e os processos necessários às práticas educativas com o objetivo de propor a realização desses processos nos vários contextos em que essas práticas ocorrem. Ela se constitui, sob esse entendimento, em um campo de conhecimento que possui objeto, problemáticas e métodos próprios de investigação, configurando-se como "ciência da educação".
Essa visão da pedagogia fundamenta-se em um conceito ampliado de educação. Para Libâneo, as práticas educativas não se restringem à escola ou à família. Elas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social humana, de modo institucionalizado ou não, sob várias modalidades. Entre essas práticas, há as que acontecem de forma difusa e dispersa, são as que ocorrem nos processos de aquisição de saberes e modos de ação de moda não intencional e não institucionalizado, configurando a educação informal. Há, também, as práticas educativas realizadas em instituições não convencionais de educação, mas com certo nível de intencionalidade e sistematização, tais como as que se verificam nas organizações profissionais, nos meios de comunicação, nas agências formativas para grupos sociais específicos, caracterizando a educação não formal. Existem, ainda, as práticas educativas com elevados graus de intencionalidade, sistematização e institucionalização, como as que se realizam nas escolas ou em outras instituições de ensino, compreendendo o que o autor denomina educação formal.
Para Libâneo, são esses processos que constituem o objeto de estudo da pedagogia, demarcando-lhe um campo próprio de investigação. Ela estuda as práticas educativas tendo em vista explicitar finalidades, objetivos sociopolíticos e formas de intervenção pedagógica para a educação. O pedagógico da ação educativa se expressa, justamente, na intencionalidade e no direcionamento dessa ação. Esse posicionamento é necessário, defende o autor, porque as práticas educativas não se dão de forma isolada das relações sociais, políticas, culturais e econômicas da sociedade. Vivemos em uma sociedade desigual, baseada em relações sociais de antagonismo e de exploração. Por isso a pedagogia não se pode eximir de se posicionar claramente sobre qual direção a ação educativa deve tomar, sobre que tipo de homem pretende formar. Do ponto de vista do autor isso é o que justifica a existência da pedagogia como área do conhecimento, cuja especificidade é realizar uma reflexão global e unificadora da realidade da educação.
Nessa concepção, pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, indireta ou diretamente vinculadas à organização e aos processos de aquisição de saberes e modos de ação, com base em objetivos de formação humana definidos em uma determinada perspectiva. Dentre essas instâncias, o pedagogo pode atuar nos sistemas macro, intermediário ou micro de ensino (gestores, supervisores, administradores, planejadores de políticas educacionais, pesquisadores ou outros); nas escolas (professores, gestores, coordenadores pedagógicos, pesquisadores, formadores etc.); nas instâncias educativas não escolares (formadores, consultores, técnicos, orientadores que ocupam de atividades pedagógicas em empresas, órgãos públicos, movimentos sociais, meios de comunicação; na produção de vídeos, filmes, brinquedos, nas editoras, na formação profissional etc.).
Essa formulação distingue claramente a atividade profissional do professor, que realiza uma forma específica de trabalho pedagógico (ensino) e a atividade profissional do pedagogo, que se desenvolve em um amplo leque de práticas educativas (informais, não formais e formais). Por isso Libâneo entende que a formação do professor e a do pedagogo não podem ser realizadas em um único curso, tal como defendem os movimentos de reformulação dos cursos de formação de educadores, atualmente representados pela Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação - Anfope.
A proposta do autor é a de que haja dois cursos, um de pedagogia para formar o pedagogo stricto sensu e um de licenciatura para formar professores para os níveis fundamental e médio de ensino. Em síntese, ela consiste dos seguintes pontos: a. as faculdades de educação ofereceriam dois cursos distintos, um de pedagogia e um de licenciatura para a docência no ensino fundamental e médio; b. o pedagogo receberia formação especializada através de habilitações, entre elas a pedagogia escolar; c. o licenciado obteria habilitações para a docência no curso de magistério, nas disciplinas de 5ª a 8ª série e ensino médio ou nas séries iniciais do ensino fundamental; e d. a estrutura curricular teria uma base comum, englobando conhecimentos referentes aos fundamentos da educação, da escola e do ensino e de uma parte específica de conhecimentos profissionais, definidos conforme o contexto de atuação profissional (pedagogo, docente ou outra habilitação).
Trata-se de uma proposta coerente com uma visão de educação como prática social que, por não restringir o educativo ao âmbito do escolar, abre o campo de exercício profissional do pedagogo. Desde quando foi apresentada pela primeira vez, no 6° Encontro Nacional da Anfope, realizado em 1992, em Belo Horizonte, a proposta tem sido objeto de polêmicas e discordâncias com esse movimento, que defende a docência como base da identidade profissional do pedagogo, subsumindo o trabalho pedagógico ao trabalho docente. No entanto, tem sido coerentemente defendida pelo autor em congressos, simpósios, encontros e debates da área, nos quais a posição da Anfope foi sempre hegemônica. Assim como faz nestes eventos, com esta publicação o autor apresenta seus argumentos em favor da especificidade da pedagogia, dos estudos pedagógicos e do exercício profissional do pedagogo, conclamando os pedagogos a influírem nos rumos de sua profissão, tal como o faz em um dos capítulos, intitulado "Que destinos os educadores darão à pedagogia?" Com a palavra os pedagogos. A leitura do livro pode ser uma boa fonte de argumentos para a construção desses destinos.
Verbena Moreira Soares de Sousa Lisita
Faculdade de Educação da Universidade
Federal de Goiás
lisita@uol.com.br



Pedagogo

O termo Pedagogo vem do latim pedagogus e deriva da palavra paidagogos(pais), que por sua vez é formada pelos vocábulos paidós (criança) e agogos(condutor). Em termos literais a palavra Pedagogia significa “condução da criança” e apesar de possuir diferentes conotações desde a Grécia Antiga o Pedagogo é, portanto, aquele que conduz a criança ao saber.
Foto: Pro Image Content / Shutterstock.com
O curso de Pedagogia foi instituído no Brasil em 1939 e desde então a atuação do pedagogo e seu perfil profissional vêm sofrendo alterações significativas frente às mudanças ocorridas na sociedade brasileira entre o final do século XX e início do século XXI, que não só modificaram o perfil como também redefiniram o papel da educação, da escola e dos profissionais que nela atuam.
Tendo a educação como seu objeto de estudo, a Pedagogia investiga sua natureza e suas finalidades enquanto ciência responsável por explicar objetivos e formas de intervenção metodológica e de organização da atividade educativa visando o sucesso da aprendizagem.
O trabalho do Pedagogo no contexto educacional é bastante amplo e pode se dividir entre a atuação como docente na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) e o trabalho como especialista e mediador de rotinas escolares, o que supõe conhecimento necessário para conduzir a elaboração, execução e avaliação de projetos institucionais e propostas pedagógicas assim como o planejamento de conteúdos, definição de objetivos educacionais e metodologias de ensino a serem utilizadas.
Em sua formação acadêmica o Pedagogo tem acesso aos saberes específicos para sua formação profissional, uma vez que a construção de conhecimentos acerca de uma ciência que tem como objeto de estudo a educação ocorre através das teorias educacionais que procuram nortear a prática pedagógica. Porém, a construção de uma prática efetiva que fundamente as ações realizadas no dia-a-dia depende de uma formação continuada capaz de proporcionar ao profissional uma reflexão acerca de seus conhecimentos pedagógicos e didáticos, garantindo assim o redimensionamento de sua prática a partir da contraposição entre a teoria aprendida nos cursos de formação inicial e os saberes adquiridos na experiência.
Apesar de possuir a mesma base de formação do docente, o Pedagogo especialista possui atribuições distintas, uma vez que se torna o responsável por organizar e acompanhar o trabalho pedagógico, transitando em diversos espaços da escola e promovendo a integração entre os sujeitos através da compreensão da dinâmica de organização da instituição e da cultura escolar que permeia as relações interpessoais.
No ambiente escolar, é desejável que cada profissional tenha domínio do conhecimento específico de sua área de atuação como, por exemplo, o conhecimento teórico das disciplinas que compõe o currículo escolar. Em contrapartida, o pedagogo apresenta um conjunto de conhecimentos pedagógicos específicos dos muitos aspectos que incidem no processo de ensino-aprendizagem: metodologias, currículo, avaliação, planejamento, fundamentos teóricos etc. Esses conhecimentos quando utilizados na prática pedagógica do professor favorecem a transposição do conhecimento científico em saber escolar, objeto de aprendizagem por parte dos alunos. Portanto, os conhecimentos do pedagogo contribuem para a articulação entre o conhecimento próprio de cada disciplina e os saberes inerentes ao processo educativo, organizando, orientando e acompanhando o trabalho dos demais profissionais para que a escola garanta a aprendizagem de seus alunos.
Bibliografia:
FELDEN, Eliane de Lourdes et. al. O Pedagogo no contexto contemporâneo: desafios e responsabilidades. Vivênvias, vol. 9, n. 17, p 68-82, outubro/2013. Disponível em: http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_017/artigos/pdf/Artigo_07.pdf
NASCIMENTO, Kely-Anee de Oliveira et. al. A prática pedagógica do Pedagogo no contexto escolar. Plures Humanidades, vol. 1, n. 1, 2014. Disponível em: http://seer.mouralacerda.edu.br/index.php/plures/article/view/119
BUBNIAK, Érica Elisa Nickel. Os novos espaços de atuação do Pedagogo e os desafios para sua formação. IV EDUCERE, PUCPR, 2004. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2004/anaisEvento/paginas/educere.htm

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Práxis

Práxis Docente

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A atividade prática está inserida em qualquer profissão, pois se trata de um método utilizado para execução de determinada tarefa ou rotina. Não sendo diferente a do professor, já que este também utiliza a prática e métodos em sala.
Ao investigar no espaço da própria prática, o professor vivencia o exercício reflexivo durante a prática em sala e durante a pesquisa que dela pode emergir. Quando acontecem simultaneamente surge uma re-significação do conceito de professor, de aluno, de aula e de aprendizagem.
Atividade docente é ao mesmo tempo prática e ação. Nessa conjuntura a prática é tida como uma atividade sistematicamente constituída por uma cultura organizacional da escola. Ela tem o objetivo de garantir o conhecimento, por meio de projetos pedagógicos e métodos desenvolvidos pela Escola e o Professor.
Já a ação é vista como uma característica inerente do ser, sendo fundamental para o processo reflexivo da prática, estando ligada a subjetividade do professor. Se o professor possuir a ação bem definida, ele se sentirá motivado para continuar exercendo seus papéis dentro da comunidade escolar. Dessa forma, estará fortalecendo a relação professor-aluno e sociedade-aluno.
É através do processo de reflexão-ação-reflexão que surge a práxis docente, pois o professor deixa de ser um mero objeto de investigação e se torna o próprio sujeito da investigação, não se limitando apenas a generalizações dos conteúdos abordados pelos alunos, mas tornando-se o agente de mudanças, capaz de com seu senso critico adaptar o método conforme a situação da comunidade escolar. E são eles, os educadores, os sujeitos principais dessa mudança, já que ao desenvolverem uma atividade reflexiva sobre a própria prática, estará pesquisando o próprio trabalho a fim de torná-lo de melhor qualidade.
Um dos problemas que dificultam essa postura de práxis docente é a comodidade com que a maioria dos professores reproduzem suas práticas, repetindo ações, que há muito tempo são realizadas em sala e que contraria um paradigma critico, cuja finalidade é a utilização de métodos plurais e reflexivos como forma de compreender a realidade. É preciso que os professores ultrapassem essas barreiras, mostrando motivação e se esforçando na busca de um diálogo pedagógico que priorize a criticidade e a reflexão.
A práxis docente está presente na vida do professor que se propõe a assumir uma postura crítico-reflexivo a respeito de suas próprias experiências, fazendo uma leitura de mundo que beneficie as propostas de atividades que tenham a prática como ponto de partida e de chegada.
Referências bibliográficas:
LEITE, Yoshie Ussami Ferrari. Pesquisa em educação.   Possibilidades investigativas/formativas da pesquisa-ação. São Paulo: Loyola, 2008. Vol.2.
LIMA, Maria S. L. e SALES, Josete de O. C. B. Aprendiz da prática docente - a didática no exercício do magistério. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002.

Fonte:
https://www.infoescola.com/pedagogia/praxis-docente/