Analfabetismo funcional no Brasil
No Brasil, cerca de 90% dos brasileiros não sabem ler e escrever com total qualidade. Trata-se de uma situação preocupante, com fortes reflexos no mercado de trabalho.
Definida como a incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples, muitos brasileiros, mesmo se achando “capacitados” por possuírem um diploma de determinado nível de escolaridade, só conseguem decodificar, minimamente, letras, frases isoladas, algumas sentenças e textos curtos, demonstrando uma absoluta dificuldade de interpretação de textos.
Segundo matéria exibida ontem, 10 de novembro de 2016, no Jornal da Record, o percentual desfavorável ao nível de alfabetização do brasileiro é alarmante. Quase metade da população brasileira entre 15 e 64 anos sabe ler e escrever, mas tem imensa dificuldade de interpretar textos, bem como organizar as ideias no papel na argumentação sobre uma tese a se defender.
Em um país em que a educação não é priorizada, percebe que uma fatia menor da população que possui um diploma de nível superior acredita, equivocadamente, estar numa condição confortável, que signifique um privilégio por ter uma maior e melhor condição de competitividade. Triste engano! É somente a ratificação daquela velha máxima de quem em terra de cego, quem tem somente um olho é rei.
No Brasil, menos de 70% daqueles que possuem diploma de nível superior conseguem ser proficientes na leitura e escrita, ou seja, demonstrar habilidade e competência na leitura e na produção de textos. E Somente 8 em cada 100 pessoas têm um perfeito domínio da leitura e produção de qualquer tipo de texto.
Ler é bem diferente de decodificar. O brasileiro alfabetizado, na sua maioria, sabe somente decodificar letras, palavras e períodos curtos. Quando os períodos se tornam mais longos, as dificuldades começam a aumentar. A leitura logo vira um tormento nada desafiador, especialmente, quando os textos tornam-se um pouco mais extensos. Percebe-se uma enorme dificuldade de contextualização e compreensão, sobretudo, em interpretá-lo de uma forma mais reflexiva. Na verdade, muitos que se dizem leitores, por exemplo, não conseguem comentar, criticamente, o que leu sem que sua vista não esteja mais voltada ao texto.
E qual seria a solução para melhorar o nível de leitura e escrita dos brasileiros? Qual seria o caminho para o Brasil formar um verdadeiro exército de leitores e escritores? Perguntas que pedem respostas cada vez mais difíceis de encontrar.
Embora os números apresentados por pesquisas realizadas por entidades que medem o nível de alfabetização do Brasil mostrem que, ano a ano, o brasileiro abandona o status de analfabeto, o analfabetismo funcional parece que caminha na contramão dessa evolução, como números cada vez maiores de brasileiros sem o domínio da leitura e da escrita. São dados assustadores que precisam ser vistos e revertidos urgentemente.
Investimentos devem ser priorizados, aqueles que envolvem uma maior e melhor estruturação da escola brasileira; uma capacitação e valorização dos agentes de educação; e o desenvolvimento campanhas e projetos de incentivo à educação. Tudo isso alicerçado em políticas públicas consistentes para o desenvolvimento de uma educação de qualidade no Brasil, além de muita boa vontade dos nossos gestores públicos.
Segundo matéria exibida ontem, 10 de novembro de 2016, no Jornal da Record, o percentual desfavorável ao nível de alfabetização do brasileiro é alarmante. Quase metade da população brasileira entre 15 e 64 anos sabe ler e escrever, mas tem imensa dificuldade de interpretar textos, bem como organizar as ideias no papel na argumentação sobre uma tese a se defender.
Em um país em que a educação não é priorizada, percebe que uma fatia menor da população que possui um diploma de nível superior acredita, equivocadamente, estar numa condição confortável, que signifique um privilégio por ter uma maior e melhor condição de competitividade. Triste engano! É somente a ratificação daquela velha máxima de quem em terra de cego, quem tem somente um olho é rei.
No Brasil, menos de 70% daqueles que possuem diploma de nível superior conseguem ser proficientes na leitura e escrita, ou seja, demonstrar habilidade e competência na leitura e na produção de textos. E Somente 8 em cada 100 pessoas têm um perfeito domínio da leitura e produção de qualquer tipo de texto.
Ler é bem diferente de decodificar. O brasileiro alfabetizado, na sua maioria, sabe somente decodificar letras, palavras e períodos curtos. Quando os períodos se tornam mais longos, as dificuldades começam a aumentar. A leitura logo vira um tormento nada desafiador, especialmente, quando os textos tornam-se um pouco mais extensos. Percebe-se uma enorme dificuldade de contextualização e compreensão, sobretudo, em interpretá-lo de uma forma mais reflexiva. Na verdade, muitos que se dizem leitores, por exemplo, não conseguem comentar, criticamente, o que leu sem que sua vista não esteja mais voltada ao texto.
E qual seria a solução para melhorar o nível de leitura e escrita dos brasileiros? Qual seria o caminho para o Brasil formar um verdadeiro exército de leitores e escritores? Perguntas que pedem respostas cada vez mais difíceis de encontrar.
Embora os números apresentados por pesquisas realizadas por entidades que medem o nível de alfabetização do Brasil mostrem que, ano a ano, o brasileiro abandona o status de analfabeto, o analfabetismo funcional parece que caminha na contramão dessa evolução, como números cada vez maiores de brasileiros sem o domínio da leitura e da escrita. São dados assustadores que precisam ser vistos e revertidos urgentemente.
Investimentos devem ser priorizados, aqueles que envolvem uma maior e melhor estruturação da escola brasileira; uma capacitação e valorização dos agentes de educação; e o desenvolvimento campanhas e projetos de incentivo à educação. Tudo isso alicerçado em políticas públicas consistentes para o desenvolvimento de uma educação de qualidade no Brasil, além de muita boa vontade dos nossos gestores públicos.
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