domingo, 22 de novembro de 2015

As emoções básicas das crianças:

alegria, tristeza, medo, ira e repulsa

Por: Estefanía Esteban
Redatora de GuiaInfantil.com

Quem dirige o rumo da nossa vida? Quem determina nossa personalidade? Quem decide o que vamos ser ou como somos? As nossas emoções. Sem dúvida, as autênticas capitãs da nossa nave.
As emoções chegam de uma hora pra outra. Nascem com o nosso filho. No início, como tudo, é algo novo. Por que o bebê às vezes chora desconsolado? Por que ri? Por que rejeita determinados alimentos? As emoções começam a trabalhar. Nosso filho terá que aprender utilizá-las. Não é fácil. De fato, muitos adultos ainda se sentem incapazes de dominar seus impulsos.


Quais são as emoções básicas das crianças

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Alegria, tristeza, ira, medo e nojo. São nomes das 5 grandes emoções que manejam nossas vidas. A alegria, é claro, é a emoção que deve governar sobre as restantes. Mas, a alegria não pode chegar sem deixar que antes a tristeza faça o seu trabalho. Mas, por que são necessárias tantas emoções?

Para ler acesse:

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A formação da personalidade da criança

Personalidade

A personalidade é formada a partir das vivências da criança.
A personalidade é uma característica do ser humano que organiza os sistemas físicos, fisiológicos, psíquicos e morais de forma que, interligados, determinam a individualidade de cada ser. Tal característica é formada ao longo do período de crescimento, ou seja, inicia-se na infância de acordo com o tratamento que recebe e com o modo de vida que tem dentro de seus ambientes, sejam eles o lar, a escola e os demais. 

A personalidade em formação na criança não deve ser exigida, pois esse fato implicaria no amadurecimento precoce dessa e conseqüentemente na perca de sua infantilidade. Ao contrário, a formação da personalidade pode ser estimulada através da personalidade de seus pais, educadores e outros que permanecem próximos a tais crianças por longos períodos. A partir das atitudes características da personalidade de cada indivíduo a criança passa a ser influenciada por tais e passa a manifestá-las demonstrando sua vontade. A essas pessoas ligadas à criança cabe a responsabilidade da formação inconsciente do caráter, dos sentimentos, do psicológico, do temperamento, da inteligência e de outros. 

De acordo com a formação que recebe na infância uma pessoa pode desenvolver sua personalidade de forma introvertida ou extrovertida. Uma pessoa introvertida concentra seus interesses em si próprio ao contrário da extrovertida que demonstra seus interesses nas situações que ocorrem no meio externo, na vida social e na relação com terceiros. 

De acordo com diferentes manifestações de personalidade, uma pessoa pode demonstrar insegurança, perturbação, agressividade, ansiedade, neurose, frustração e mais. Ao contrário, pode manifestar segurança, autocontrole, autoconfiança, sociabilidade e mais. Pessoas debilitadas emocionalmente sempre manifestam sentimentos, atitudes e pensamentos negativos, podendo desenvolver transtornos de personalidade: 

Transtorno obsessivo: Também chamado de transtorno anancástico, é caracterizado por sentimentos de perfeccionismo, dúvidas, impulsos repetitivos, obstinação, organização, detalhismo, fixação por horários e regras. 

Transtorno paranóide: Caracterizado por sentimento de desconfiança, enganação, recusa a perdoar deslizes e insultos, distorção a falas e fatos e fanatismo. 

Transtorno esquizóide: Caracterizado por desinteresse social, isolamento, desinteresse por relações íntimas, emocional frio e distante, indiferença a críticas e elogios e incapacidade de expressar sentimentos. 

Transtorno dissocial: Também chamado de transtorno anti-social, é caracterizado por desprezo aos direitos alheios, impulsão, enganos, mentiras, intolerância a frustrações, comportamento fantasioso, incapacidade de assumir culpas, amoralidade e psicopatia. 

Transtorno boderline: Também chamado de transtorno com instabilidade social, é caracterizado por reações imprevisíveis, agressivas e explosivas, alterações de humor, perturbação da sua imagem, comportamento autodestrutivo e gestos suicidas. 

Pessoas que se fixam em suas limitações, seus conflitos, suas deficiências e frustrações acabam por desenvolver algum transtorno de personalidade que reduz consideravelmente sua personalidade inicial. Os transtornos de personalidade podem ser tratados através de psicoterapia e de psicanálise.

Fonte:
http://www.mundoeducacao.com/psicologia/personalidade.htm

COMO É FORMADA A PERSONALIDADE DA CRIANÇA

Por Lucía Boto Pérez 
Psicóloga - Centro de Psicologia Álava Reyes


Como se forma a personalidade da criança

Que fatores influenciam na formação da personalidade da criança

Atualmente, a personalidade é definida como o conjunto de características psíquicas do indivíduo que definem o seu padrão cognitivo, emocional, comportamental,atitudes e hábitos. Além disso, mostram certa estabilidade e persistência ao longo do tempo. 
A formação da personalidade do indivíduo não é um acontecimento pontual ou que dependa de um único fator, mas se trata de um processo ininterrupto e responde a um processo de evolução ao longo do ciclo vital do indivíduo. No entanto, as primeiras etapas são cruciais para a sua estrutura e posterior desenvolvimento. 

Fatores que influenciam na formação da personalidade da criançacomo-se-forma-a-personalidade-de-uma-criança A 

São muitos os fatores que influenciam no desenvolvimento da personalidade da criança, mas em especial temos que levar em conta:
Herança: é a parte mais estável e imodificável do indivíduo. A gente se refere aos aspectos genéticos da personalidade do indivíduo. 
- Ambiente: nesta área encontramos todos os aspectos emocionais e sensitivos da pessoa, a forma de interpretar as experiências que vivem e o contexto educativo, cultural e social que o rodeia. Dentro do âmbito do ambiente, podemos destacar: 
1. Valores e crenças: os valores são transmitidos pelos pais de geração em geração e moldam as regras e normas que formarão o seu comportamento. São essenciais na formação da personalidade da criança. 
2. Experiências afetivas: Cada indivíduo, inclusive dentro da mesma família vive acontecimentos de forma diferente. Isso depende da interpretação que cada um faz de si mesmo. Por isso, os irmãos, ainda vivendo as mesmas situações, eles as interpretam de forma diferente. Determinadas experiências podem afetar mais uma criança do que outra.

3. Vínculo afetivo: Interações que estabelecem os pais com os filhos nas primeiras etapas do seu desenvolvimento, quando este ainda é um ser dependente e precisa de segurança emocional para o posterior desenvolvimento das suas emoções. O vínculo afetivo que é gerado nos primeiros meses de vida do bebê também influencia na personalidade da criança.
4. Socialização: Habilidades que se desenvolvem nas primeiras fases da nossa existência para nos relacionarmos com os outros em diferentes contextos. 
Fonte:

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

USP lança cursos online grátis de nível superior

Olá leitores do Canal do Ensino!
Universidade de São Paulo (USP) lança cursos online grátis de nível superior. Em parceria com o portal Veduca,  USP lança nesta semana, o primeiro Mooc (cursos virtuais, gratuitos e de nível superior) da América Latina. Oscursos serão ministrados por professores da instituição e veiculados pela plataforma. O lançamento, marcado para o próximo dia 12, coloca o Brasil no centro de um movimento internacional que tem mexido com a educação superior, em que universidades tradicionais oferecem gratuitamente aulas para milhões de pessoas espalhadas pelo mundo.
Tradicionalmente, os brasileiros estão entre os mais assíduos em plataformas como o Coursera – lançado pelas universidades de Stanford, Michigan, Pennsylvania e Princeton – e edX – iniciativa de Harvard e MIT. Mas, até agora, não havia uma instituição de nível superior brasileira que oferecesse aulas gratuitas e virtuais de forma massiva para qualquer interessado.
Os cursos terão entrada contínua. Isso quer dizer que, a qualquer momento, um interessado poderá se inscrever no curso (não haverá período fixo de inscrição). “Mas se ele ficar duas semanas sem aparecer, nós mandamos um email lembrando”, afirma o empreendedor. Ao cumprir todas as aulas e atividades, os alunos deverão fazer umaprova online para conseguir um certificado de conclusão. “O que vamos atestar é que aquele estudante tem um conhecimento compatível. Esperamos que universidades particulares possam usar essas aulas”, afirma Bagnato.
Fonte:

quebra-cabeça na educação infantil

7 motivos para utilizar quebra-cabeça na educação infantil

Olá leitores!
Acredita-se que o quebra-cabeça tenha surgido, aproximadamente, em 1760, quando cartógrafos colaram mapas em pedaços de madeiras e depois os cortaram em diferentes partes. A agilidade supera qualquer força física neste jogo, que há muito é percebido por pais e especialistas como um aliado em educaçãoque vai muito além de um simples brinquedo, uma mera fonte de entretenimento.
No processo de formação educacional e cognitiva de uma criança, percebe-se a importância dos quebra-cabeças no desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de conhecimento sobre diversos assuntos. Alguns estudiosos afirmam, inclusive, que este brinquedo auxilia também em processos de amadurecimento e resolução de questões de cunho psicológico.
As crianças de modo geral sentem fascínio por quebra-cabeças. São atraídas pela beleza das cores, pela variedade das peças, pelo desafio de conseguir montar o que os quebra-cabeças propõem e pela dinâmica inerente à manipulação das peças. 
Veja 7 motivos para utilizar o quebra-cabeça na educação:
  • Estimular a aprendizagem
  • Desenvolver a atenção e o pensamento lógico
  • Desenvolver a coordenação motora e da possibilidade de dominar o corpo
  • Desenvolver a inteligência
  • Recontar as histórias
  • Favorecer o desenvolvimento da atuação da memória
  • Desenvolver diferentes habilidades do pensamento como: observar, comparar, analisar e sintetizar
Fonte:

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A importância da Teoria

A importância das teorias na prática 

pedagógica

Artigo por Gilmara Boas 

Prática pedagógicas dento de sala de aula

Prática pedagógicas dento de sala de aula
 O saber docente não é formado apenas da prática, sendo também nutrido pelas teorias da educação.
 Mediante esta afirmação fica claro que, a teoria tem importância fundamental, pois ao nos apropriarmos 
de fundamentação teórica nos beneficiamos de variados pontos de vista para uma tomada de decisão 
dentro de uma ação contextualizada, adquirindo perspectivas de julgamento para compreender os 
diversos contextos do cotidiano. A interação entre saberes gera o desenvolvimento de uma prática 
pedagógica autônoma e emancipatória.

É importante lembrar que um bom professor não se constitui apenas de teoria, embora ela tenha sua 
importância. Um professor vai se formando na relação teoria e prática, pois é a partir da ação e da
 reflexão que o professor se constrói enquanto indivíduo em pleno estado de mudança.

Entender as diferentes concepções de aprendizagem não significa apenas ler o que diferentes teóricos
 e pensadores falaram ou escreveram sobre o ensino e a aprendizagem, significa também buscar melhor
 compreender a prática educativa vigente de forma que ao refletir sobre a mesma possamos discutir e agir 
para transformá-la. A aproximação entre teoria e prática nos mostra novos horizontes que nos possibilitam 
buscar novas práticas de ensino que facilitem a aprendizagem dos educandos.

O educador somente poderá ensinar quando aprender e, para isso, é preciso ter conhecimento, que é 
adquirido com diálogo, troca de experiências e pesquisa científica. Para tanto, é necessário ter humildade
 para admitir que não se sabe tudo e avaliar atitudes positivas e negativas.

Ao analisarmos as práticas pedagógicas, cabe-nos inquietarmos com a separação que existe entre a teoria
 e a prática, cria-se então um círculo vicioso onde constatamos que a formação docente é construída antes
 e durante o caminho profissional do docente, e que se faz também no social onde a formação docente
 depende tanto das teorias, quanto das práticas desenvolvidas na vida escolar.

O desafio fundamental para o profissional da educação é distinguir e compreender as teorias subentendidas
 na sua própria prática e originar condições para que diante das teorias modifique seus pontos de vista, 
atitudes, posturas e atuação no exercício educacional.

Compreender que o processo de ensino e aprendizagem, apesar da formação oferecida em sala de aula ser
 fundamental, só ela não é suficiente para preparar os alunos para o pleno exercício de sua profissão. 
Faz-se necessário a inserção na realidade do cotidiano escolar com a prática pedagógica. 

Quando o docente se apropria do conhecimento e se beneficia das contribuições teóricas referentes às
 compreensões de aprendizagem, escolhe as melhores formas de trabalhar, vence as dificuldades e vê 
com clareza as novas possibilidades de uma atuação com qualidade. Assim sendo, as probabilidades 
de reflexão e crítica sobre as práticas pedagógicas surgem com maior coerência.

O passeio pelos fundamentos da educação através de disciplinas é fundamental para articular a teoria 
com a prática pedagógica. A reflexão sobre práticas educativas e as relações entre sujeitos dessa práxis 
no seu processo de construção de conhecimento, evidencia o despertar do desejo de promover transformações
 necessárias para que essa atuação venha a contribuir positivamente na vida e na formação de novos sujeitos.

A fase do estágio nos permite aos poucos perceber como se da à prática da instituição, pois coincide com
 a realidade do cotidiano dos alunos e isso, deverá sempre acontecer de maneira bem fundamentada e para
 isso é preciso considerar cada realidade onde ocorrerá a prática pedagógica, com suas características
 emocionais, culturais, socioeconômicas e tudo que o ambiente proporciona.

O desenvolvimento e a transformação do mundo somente serão possíveis quando os educadores tiverem 
consciência de seu papel na sociedade e da importância de valorizar o aluno como um todo.





Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 


http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/48753/a-importancia-

das-teorias-na-pratica-pedagogica

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Rubem Alves (1933 - 2014)


o papel do professor






Fonte:


Como a criança aprende?

Cada um aprende de um jeito

Saiba respeitar o ritmo de cada criança e preparar estratégias de ensino que privilegiem as atividades diferenciadas

Por Roberta Bencini (novaescola@fvc.org.br)

Existem crianças altas e baixas, loiras e morenas, gordas e magras. Algumas nasceram em lares com pai, mãe e irmãos, todos alfabetizados e leitores. Outras nem conhecem os pais, moram com os avós, os tios, um parente distante. Muitas viajam nas férias. Conhecem o mar, o mato e gente de lugares variados. Há quem nunca tenha saído do bairro em que nasceu. Ninguém é igual a ninguém. Cada pessoa tem uma história particular e única, formada por sua estrutura biológica, psicológica, social e cultural. É assim na vida, é assim na escola. A questão é como elaborar um projeto de ensino que atenda a todos os alunos, sem exceção, dos mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos, dos vindos de lares desestruturados aos que têm família com laços sólidos, dos portadores de necessidades especiais aos superdotados.
Derrubar modelos 
A escola é o lugar em que todas as crianças devem ter as mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagem diferentes. "É necessário parar de privilegiar determinadas qualidades. O aluno mais rápido não é melhor que o mais lento", afirma Ângela Soligo, do Departamento de Psicologia Educacional da Universidade Estadual de Campinas.

As crianças são o resultado de suas experiências. Para compreender seu desenvolvimento é preciso considerar o espaço em que elas vivem, a maneira como constroem significados, as práticas culturais etc. "Sabe-se hoje que cada ser humano tem um conjunto de células do sistema nervoso tão particular quanto a impressão digital", afirma a psicóloga Elvira Souza Lima. "Não existe um modelo de criança de 6 anos", completa Terezinha Nunes, coordenadora do departamento de psicologia da Universidade de Oxford Brookes, na Inglaterra. "Pensar assim é discriminar."

Pense quantos tipos ou estilos de aprendizagem há em sua sala de aula? Alguns estudantes são mais introvertidos e se dão bem fazendo trabalhos manuais. Outros são mais elétricos e precisam de agitação. Não há certo ou errado, melhor ou pior. É tudo uma questão de respeitar as diferenças.

Para saber mais acesse:

Dicas para estudar melhor

MEGACURIOSO

5 dicas simples para você conseguir estudar melhor

Para muita gente, estudar é um verdadeiro prazer. No entanto, para a grande maioria, essa atividade é sinônimo de tortura, e só o fato de pensar em ter que passar várias horas na companhia de livros e anotações já é um sofrimento. Para essa turminha, o pessoal do site For Dummies publicou algumas dicas simples que podem tornar as horas de estudo menos penosas. 
Confira, acesse:

Estudar e Aprender




por Prof. Piccini

10-dicas-para-estudar-e-aprender-mais-facil
 
Você é daqueles que passa horas estudando e quando chega ao final parece que não aprendeu nada? Pois é, muitos alunos me relatam isso. Por isso hoje vou passar várias dicas para estudar e aprender mais fácil
São dicas poderosas que vão te ajudar a aumentar significativamente seu aprendizado, melhorando sua concentração e memorização. Técnicas simples que muitos não usam e perdem de aproveitar seus benefícios.
Inclua algumas dessas dicas em seus estudos ou mesmo todas elas e você sentirá uma enorme diferença na hora de estudar e aprender. Para te ajudar vou te ensinar a colocar em prática cada uma delas.
Anote todas as dicas, elas serão muito úteis para você. Boa leitura. :)

Para ver as dicas acesse :

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Educação no Brasil


por Eliane da Costa BruiniEspera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola.
Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:

O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.
Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.
O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.
Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.
Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.

Eliane da Costa Bruini
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
BRUINI, Eliane Da Costa. "Educação no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/educacao/educacao-no-brasil.htm>. Acesso em 16 de novembro de 2015.
Fonte:

A DIDÁTICA DO ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


GUEBERT*, Mirian C. Castellain
mirian.castellain@pucpr.br
TRAUTWEIN**, Mariana Medeiros - PUCPR
marimaua@gmail.com

Resumo

Na busca de analisar a didática utilizada no ensino da língua estrangeira e sua importância no
desenvolvimento infantil, propõe-se aqui uma primeira reflexão quanto às diferentes
metodologias do ensino da ensino de uma LE, às quais se destinam ao processo de
aprendizagem nas crianças de 2 a 5 anos, isto é na Educação Infantil levando em consideração
diferentes aspectos da criança e do próprio ensino de LE. Caracteriza-se aqui a LE como
recurso de formação de cidadania e de estímulo cultural, além de elemento facilitador entre as
diferentes culturas e povos. Cabe ressaltar os cuidados e planejamentos que se devem ter ao
trabalhar com crianças nesta faixa etária, não deixando de lado as peculiaridades necessárias
para a aquisição de uma língua. Considerando as teorias de Piaget, Vygotsky, Montessori e
Chonsky, traçam-se aqui os objetivos e algumas informações importantes para a
aprendizagem da LE na Educação Infantil.

Palavras-chave: Língua Estrangeira; Construção de Conhecimento; Criança; Educação
Infantil.

Fonte:
www.pucpr.br/eventos/educere/educere2007/anaisEvento/arquivos/CI-192-05.pdf+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

Inglês se aprende na escola?



Por que as salas de ensino regular não são reconhecidas como locais onde é possível aprender uma língua estrangeira? Novos programas de formação docente tentam mudar esse cenário


Yolanda Drumon
 
Gustavo Morita
Arthur: frustração por não entender os americanos em viagem à Disney
Letícia frequentou aulas de inglês durante toda a vida escolar. Arthur começou a estudar a língua estrangeira bem cedo, aos 4 anos. Mesmo assim, nenhum dos dois se sente seguro para se comunicar com falantes nativos do idioma. A percepção de que os brasileiros falam mal o inglês tem sido comprovada por pesquisas, e coloca em questão os objetivos do ensino de idiomas na educação escolar. Afinal, por que o senso comum diz que não se pode aprender a língua considerada "universal" na escola regular?
Para Rose Feba, professora do nível fundamental e médio da Escola Estadual José Polli, de Itupeva (SP), o problema já vem da falta de conhecimento da própria língua portuguesa. Considerando as diretrizes do Ministério da Educação para o ensino do inglês, Rose considera "impossível" cumprir tais orientações. "As classes são tão heterogêneas em termos de patamar de aprendizagem que, no geral, acabamos por não cumprir toda a proposta curricular", reclama a professora.

Só no site> Veja o desempenho da proficiência dos brasileiros em inglês por estadoOs próprios Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Médio, de 2006, citam o desafio de superar a percepção de que o aprendizado de uma língua estrangeira se concretiza apenas em cursos de idiomas. Em sua pesquisa de mestrado na Universidade de São Paulo, O professor de inglês da escola pública: investigações sobre suas identidades numa rede de conflitos, a consultora de educação Renata Quirino observou que os próprios professores e a escola também acreditam não ser possível ensinar uma língua estrangeira na educação formal.

Fonte:

Quem vai ensinar - e o quê - aos alunos do século XXI?


                                   Por Caio Barretto Briso, Kleyson Barbosa, 
                                  Luís Guilherme Barrucho e Sofia Krause
Uma sala de aula com carteiras enfileiradas diante de um quadro negro. Os alunos, calados, prestam atenção no professor. Memorize esta cena: ela está com os dias contados. A entrada das novas tecnologias digitais na sala de aula criou um paradigma na educação: como tais ferramentas, que os alunos, não raro, já dominam, podem ser aproveitadas por professores que, frequentemente, mal as conhecem? As escolas têm, pela frente, um desafio e uma oportunidade. O desafio: formular um projeto pedagógico que contemple as inovações tecnológicas e promova a interatividade dos alunos. A oportunidade: deixar para trás um modelo de ensino que se tornou obsoleto no século XXI.
O novo aluno é o responsável por esta mudança. Por ter nascido em um mundo transformado pelas novas tecnologias, ele exige um professor e uma escola que dialoguem com ele, e não apenas depositem informações em sua cabeça. E mais: ele quer ser surpreendido. Tarefa difícil, pois o jovem estudante de hoje encontrou, na internet, uma fonte de informações nunca antes existente. Livros, almanaques e enciclopédias eram as principais ferramentas de pesquisa até o início da década de 90, quando os computadores começaram a chegar às residências do país. Agora, com um clique, ele pode acessar todas as enciclopédias do mundo. O que muda com isso é, em primeiro lugar, o papel do professor.
"É um momento difícil para o educador, pois o modelo de ensino que ele aprendeu era baseado no poder que ele representava na sala de aula, típico de uma sociedade mais passiva que a de hoje", diz Andrea Ramal, doutora em Educação pela PUC-Rio e diretora executiva da Instructional Design Projetos Educacionais. Mas o novo aluno, segunda Andrea, é diferente: "Ele quer participar, quer fazer suas próprias escolhas. Os professores têm que se reinventar". Para ela, o professor não pode mais ser uma figura autoritária: ele precisa ser capaz de aprender com os educandos e de admitir que não tem todas as respostas.
Fonte: